Quarteto que assassinou promotor paraguaio é condenado a 23 anos de prisão
Acusados tiveram redução de 50% em suas penas por terem confessado o crime
Quatro dos cinco envolvidos no assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, foram condenados a 23 anos e meio de prisão, somadas todas as penas dos acusados. Por terem confessado o crime, Wendret Carrillo, Eiverson Zabaleta Arrieta, Marisol Londoño e Cristian Camilo Monsalve tiveram 50% das penas reduzidas.
Já Francisco Luis Correa Galeano, acusado de ter articulado e financiado o ataque ao promotor, negou todas as acusações e continuará preso. Durou apenas 37 dias o processo realizado pela Justiça colombiana para investigar, prender e condenar os assassinos do promotor Marcelo Pecci.
Conforme o portal ABC Color Wendret Carrillo é quem atirou contra o promotor; Eiverson Zabaleta Arrieta, teria dado apoio à fuga dos criminosos; já Marisol Londoño e Cristian Camilo Monsalve ficaram encarregados de levantar os passos do promotor e de sua esposa, no hotel onde estavam hospedados.
Um sexto suspeito de envolvimento no assassinato está foragido. Gabriel Carlos Luis Salinas Mendoza é quem teria dirigindo o jet ski que levou Wendret até à praia onde ocorreu o crime.
Chefe da força-tarefa contra o crime organizado em território paraguaio e com atuação, inclusive, contra as facções da fronteira com Mato Grosso do Sul, Marcelo Pecci foi morto a tiros no dia 10 de maio, quando passava a lua de mel na província de Barú, em Cartagena das Índias, na costa caribenha da Colômbia.
Estavam só ele e a mulher, sem qualquer segurança. Os suspeitos foram presos em Envigado, na região metropolitana de Medellín, uma das principais cidades da Colômbia e conhecida por ter sido o berço do narcotraficante Pablo Escobar.