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Interior

Recurso garante vaga do Mais Médicos a cidade de MS, mas outras 3 perderam

Prefeito de Dois Irmãos do Buriti justificou que houve "erro de comunicação" na hora de solicitar profissional

Por Cassia Modena e Kamila Alcântara | 30/05/2024 17:53
Médico com jaleco do Mais Médicos, programa federal retomado no ano passado (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Médico com jaleco do Mais Médicos, programa federal retomado no ano passado (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Após enviar recurso ao Ministério da Saúde, a Prefeitura de Dois Irmãos do Buriti conseguiu garantir a ida de mais um profissional do programa Mais Médicos para trabalhar em posto de saúde da cidade. No resultado final de adesões às últimas vagas disponibilizadas, divulgado hoje (30), o município aparece entre os contemplados.

Segundo explica o prefeito de Dois Irmãos, Wlademir de Souza Volk, houve "erro de comunicação" no envio do termo de adesão, que foi feito dentro do prazo. A data final para solicitar médico era 22 de maio. A prefeitura precisou enviar recurso depois, para não ficar sem o profissional.

Porém, o resultado final confirma que três cidades de Mato Grosso do Sul que teriam direito a mais vagas não enviaram o termo de adesão a elas nem dentro do prazo, nem por meio de recurso: Aquidauana, Rio Brilhante e Naviraí.

Na semana passada, a reportagem tentou falar com as três prefeituras para entender o motivo da não adesão. Apenas a de Aquidauana respondeu que não aceitou o profissional porque o quadro de médicos já está completo. Destacou que também leva em consideração "dificuldade e falta de avaliação dos profissionais por parte do Ministério da Saúde, que gera transtornos aos municípios, inclusive com casos em Aquidauana de o profissional não se adaptar ao trabalho ou não ter perfil para atender a nossa população, deixando a desejar na qualidade da prestação do atendimento nos postos de saúde", disse em trecho de nota.

Custos - No caso de Dois Irmãos do Buriti, os custos com o profissional serão assumidos inteiramente pelo Governo Federal.

Já quanto às outras três prefeituras que perderam o prazo e não confirmaram interesse nos profissionais, o custeio seria compartilhado.

O modelo de custeio compartilhado prevê que o Ministério da Saúde pode descontar de repasse federal ao município o valor mensal da bolsa-formação do profissional, e que fica sob responsabilidade das prefeituras pagar auxílio-moradia e da alimentação. As demais despesas do programa ficam a cargo da pasta federal.

18 vagas - Esse é o total garantido para o Mato Grosso do Sul em vagas adicionais do programa distribuídas entre 12 cidades. Os profissionais ainda deverão ser selecionados e convocados para assumi-las.

Confirmaram a adesão e receberão médicos além de Dois Irmãos do Buriti, Campo Grande, Dourados, Miranda, Paranhos, Tacuru, Aparecida do Taboado, Coxim, Iguatemi, Jaraguari, Jardim e Ladário.

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