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Interior

Sem visitas, arremesso de droga aumenta até em presídio semiaberto

À noite, policiais penais do semiaberto de Dourados aprenderam dois volumes com maconha, chips de celular e cachaça

Helio de Freitas, de Dourados | 20/04/2020 08:46
Sem visitas, arremesso de droga aumenta até em presídio semiaberto
Maconha, pinga, papel para enrolar cigarro e chips de celular apreendidos no presídio semiaberto (Foto: Divulgação)

Com as visitas suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus, o método de envio de droga através do arremesso de pacotes sobre os muros do sistema penitenciário aumentou até mesmo no presídio semiaberto de Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Na noite deste domingo (19), policiais penais apreenderam quase cinco volumes pesando quase um quilo de maconha, 12 garrafas de pinga, quatro chips de celular e pacotes de papel para enrolar cigarro de maconha.

Pelo sistema de câmeras, os policiais perceberam o momento em que uma pessoa se aproximou do alambrado e jogou os pacotes no pátio. Os servidores apreenderam o material antes de chegar aos presos, mas o homem que jogou a droga conseguiu fugir.

A droga, a cachaça e os chips foram levados pelos policiais penais para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), para registro da ocorrência.

No presídio semiaberto de Dourados existem atualmente pelo menos 300 presos “trancados”, sem poder receber visita por causa das medidas sanitárias contra a propagação do vírus.

No mês passado, a Justiça determinou prisão domiciliar a pelo menos 250 internos do regime aberto. Os que permaneceram recolhidos são do regime semiaberto, que só podem sair para trabalhar quando são contratados por empresas conveniadas. Entretanto, para evitar o contágio, foram suspensos todos os convênios de trabalho e os presos do semiaberto que trabalhavam agora estão trancados, sem receber visita.

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