Sete pessoas foram presas em operação contra furto de gado em MS
As equipes policiais ainda cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e depois indiciamentos
A Operação Campo Limpo, realizada em todo Mato Grosso do Sul em combate a crimes de abigeato e transporte irregular de animais, resultou na prisão de sete pessoas por crimes ligados ao furto de gados. As equipes policiais ainda cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e depois indiciamentos.
Segundo balanço divulgado nesta manhã, a operação conferiu regularidades sanitárias das propriedades vinculadas a pessoas suspeitas e realizou dezenas de barreiras em rodovias e estradas vicinais para a conferência de Guias de Transporte Animal, fiscalização de veículos e maquinários.
As ações tinham como objetivo garantir o patrimônio e a segurança dos produtores, trabalhadores e população que reside e trabalha no campo e em meio a atividades rurais.
Em Porto Murtinho a polícia apreendeu peças de carne consideradas imprópria o consumo em um açougue. Conforme divulgado, a carne estava armazenada em desacordo com a legislação e não possuía nota fiscal de compra. Além disso, as equipes encontraram barata, teias de aranha próximo a mercadoria e um gato andando na área do estabelecimento. A ação foi acompanhada pela Vigilância Sanitária e pela perícia criminal de Jardim.
Segundo a polícia, a falta de notas levanta suspeita de que a carne é produto de abigeato – furto de gado. O proprietário do local, de 35 anos, foi preso em flagrante por vender carne imprópria para consumo, crime previsto no artigo 1º, inc. IX, da Lei n. 8.137/90. Outros estabelecimentos comerciais da cidade também foram vistoriados.
As carnes apreendidas serão destruídas pela vigilância sanitária.
A Campo Limpo foi realizada na área das 12 delegacias regionais do Estado e contou com apoio técnico do IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). Ainda participaram das ações equipes da recém-criada Deleagro (Delegacia Especializada de Combate à Crimes Rurais e Abigeato), Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e da DPI (Delegacias de Polícia do Interior).
Outras ações estão programadas em continuidade à Operação.