Temer destaca uso da tecnologia no combate ao crime na fronteira de MS
Em visita a Dourados - distante a 233 km de Campo Grande, nesta quinta-feira (9), o presidente da República em exercício Michel Temer (PMDB), ficou impressionado com o funcionamento do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) em Mato Grosso do Sul, onde o projeto piloto está sendo implantado há dois anos.
Ele comentou que suas impressões foram as melhores e que a sensação que teve, é que a segurança da fronteira e o combate a criminalidade estão aumentando cada dia mais, devido a tecnologia implantada. "Não são apenas pessoas físicas, mas temos hoje a utilização da tecnologia que detecta os delitos cometidos na fronteira com uma rapidez extraordinária", comentou.
Durante a entrevista, ele lembrou ainda de duas operações a Águia e Sentinela, e elogiou essas ações. "Preserva a soberania nacional e combate a criminalidade", diz.
Ele ainda elogiou a atuação da presidente Dilma Rousseff (PT) e acrescentou que não é o seu partido, o PMDB, que está "segurando" Dilma, e sim o compromisso que ela tem com o Brasil. "O partido está colaborando com a presidente Dilma e com o país".
MS - Sobre os recursos que são destinados ao Estado, ele comentou que o fato do governador Reinaldo Azambuja ser do PSDB e ele do PMDB, partidos adversários políticos, não interfere em nada. "Neste momento não temos uma relação política, mas uma relação institucional da União com o Estado", finalizou.
Sisfron - O Sisfron está orçado em R$ 12 bilhões e só estará completamente pronto em 2021. O projeto prevê veículos de combate com modernos equipamentos de comunicação, helicópteros e sistemas de transmissão de dados. O Sisfron vai permitir inclusive que imagens e sons captados por equipamentos instalados na roupa dos soldados durante uma abordagem sejam transmitidos em tempo real, como se fosse uma teleconferência.
A agenda de Temer foi acompanhada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pelo presidente da Assembleia Legislativa Júnior Mochi (PMDB) e pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, além de deputados estaduais e federais e outros oficiais do exército.