Vamos fazer grandes parcerias com Dourados, diz Rose Modesto
A governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB) cumpre agenda nesta sexta-feira (20) em Dourados - distante 233 km de Campo Grande, e durante visita técnica na Escola Estadual Rita Angelina Barbosa Silveira, disse que o governo pretende fazer várias parcerias com o município.
A unidade é uma das 12 escolhidas pelo Governo do Estado para fazer parte do programa de educação em tempo integral em 2017 com aulas das 7h30 às 17 horas para 350 alunos do ensino médio. A escola ainda está em obras, mas deve ficar pronta em dez dias para início das aulas no dia 13 de fevereiro.
"Muita gente vai brigar por vaga nesta escola, que também terá atividades complementares e três refeições", disse Rose, ao ressaltar que "diminuir a vulnerabilidade é o padrão do projeto de tempo integral".
A prefeita de Dourados, Delia Razuk disse que a escola em tempo integral vai fazer uma diferença muito grande para a região que tem bairros novos e é a que mais recebe moradias atualmente. "As crianças vão querer estudar nessa escola que vai ser diferenciada", disse.
A secretária estadual de Edicação, Maria Cecília afirmou durante o evento que o tempo integral não vai ser o "mais do mesmo", mas um projeto diferenciado com foco no aluno e no professor com acompanhamento de um tutor para evitar evasão e garantir resultados positivos. "Educar pela pesquisa metodológica".
À tarde, Rose visita algumas obras com o secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli. A cidade tem 12 obras em andamento com R$ 35 milhões de investimento do atual governo. Ela deve ir até o distrito industrial e se reunir com Délia para discutir projetos conjuntos, como transporte escolar.
Reajuste - Rose destacou que o momento é delicado, de início das discussões sobre o reajuste salarial. "Estamos fazendo esse estudo com a Educação e Fazenda. Já teve reunião com a Fetems, pois sempre zelamos com o diálogo.", disse.
Segundo ela, é "questão de dias para abrir negociação e apresentar os índices que podem ser oferecidos aos professores. Momento extremamente difícil. Mas governo tem que priorizar. Se for preciso teremos de cortar de outras áreas para atender projetos prioritários como a educação", ressaltou.