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Cidades

Investigado pelo Tribunal de Contas assume comando do Dnit em MS

Aline dos Santos | 18/10/2013 08:59
Carlos  Antônio  é servidor do Dnit há 35 anos. (Foto: Simão Nogueira)
Carlos Antônio é servidor do Dnit há 35 anos. (Foto: Simão Nogueira)

A superintendência do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) em Mato Grosso do Sul tem novo comando: sai Euler José dos Santos, apontado como responsável pela paralisia do órgão, e entra Carlos Antônio Marcos Pascoal, investigado por irregularidades em obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Euler assumiu o cargo em 18 de junho do ano passado. A vaga de superintendente estava em aberto desde janeiro de 2012, quando o ex-governador Marcelo Miranda e a cúpula do Dnit foram demitidos por irregularidade.

À época, ganhou força o nome de Carlos Antônio, mas a nomeação foi suspensa depois que foi divulgado que ele passou por investigação no TCU (Tribunal de Contas da União).

O servidor é investigado por irregularidades em três contratos de obras do PAC na BR-163, na divisa de Mato Grosso com o Pará. A investigação envolve recursos de R$ 500 milhões.

Carlos Antônio está desde 1978 no Dnit. Ele chegou a Mato Grosso do Sul em 1989. No Estado, ficou à frente do Dnit de Anastácio, entre 1989 e 2001, e de Três Lagoas, entre os anos de 2001 e 2009. Em seguida, foi transferido para o Pará.

Desde o ano passado, a bancada federal cobrava a saída de Euler dos Santos. A justificativa é que os investimentos realizados pelo Dnit despencaram em Mato Grosso do Sul, de R$ 750 milhões para R$ 150 milhões.

Em maio deste ano, o comando nacional do Dnit retirou poder do superintendente em Mato Grosso do Sul. Ele havia perdido, por tempo indeterminado, a responsabilidade sobre minutas de contratos, termos aditivos e processos licitatórios.

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