Mãe falece e procurador Zeolla desabafa contra imprensa
Depois de perder o pai, morreu na tarde desta quinta-feira a mãe do procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, Zailda Zeolla, aos 81 anos, por causa natural.
Abalado, ele desabafou ao advogado de defesa, Ricardo Trad, sobre a impossibilidade de visitá-la na terça-feira, em função do assédio da imprensa.
"Lamentavelmente o procurador não pode visitá-la no hospital antes de falecer e desabafou comigo. Isso não é justo. Ele tinha o direito e se sentiu acuado por estar cercado e ser impedido pela imprensa", disse o advogado Ricardo Trad.
O pai do procurador, Américo Zeolla, morreu no mês passado, e desde então a viúva estaria com problemas de saúde.
Na última terça-feira a imprensa acompanhou a saída do procurador da clínica Carandá, onde está internado. Ele realizou exames médicos, mas adiou a passagem pela casa da mãe.
Carlos Alberto Zeolla está preso desde 3 de março de 2009, mesmo dia em que Cláudio, de 23 anos, foi assassinado. O crime aconteceu na Rua Bahia, próximo a rua Pernambuco, em Campo Grande. O jovem foi morto com um tiro na nuca.
Zeolla alegou que matou o sobrinho porque o rapaz havia agredido o avô (pai do procurador), um dia antes.
O advogado preferiu não dovulgar o local do sepultamento, porque Zeolla foi autorizado a acompanhar todo o velório e enterro.