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Cidades

Maníaco da Cruz será transferido hoje de Ponta Porã para Campo Grande

Aline dos Santos | 01/05/2013 08:08
Maníaco foi localizado no Paraguai após fuga de Unei.  (Foto: Conesul News)
Maníaco foi localizado no Paraguai após fuga de Unei. (Foto: Conesul News)

Ainda sem uma clínica para receber tratamento psiquiátrico, Dionathan Celestrino, de 21 anos, o Maníaco da Cruz, será transferido para Campo Grande.

De acordo com o titular da 2ª delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, delegado Alexandre Amaral Evangelista, a transferência vai acontecer nesta quarta-feira. Detido na delegacia, o maníaco deve vir de viatura para a 7ª delegacia da Capital. Em Ponta Porã, ele recebeu a visita da mãe.

O governo tenta encontrar um local para o jovem, que ficou conhecido por cometer assassinatos em série, sempre deixando os corpos da vítima em formato de cruz.

Ontem, o superintendente da Assistência Socioeducativa, Hilton Vilassanti, afirmou que 23 clínicas em São Paulo e Minas Gerais já foram consultadas, mas, ainda não responderam se aceitam Dionathan. Uma ordem judicial determina a internação compulsória.

O impasse sobre a situação de Dionathan Celestrino se arrasta desde outubro de 2011, quando venceu o prazo legal de permanência na Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai.

Conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), a punição máxima é internação de três anos. O maníaco foi para a Unei em 2008. Em março deste ano, o rapaz fugiu e o pânico se espalhou além das divisas e fronteira de Mato Grosso do Sul.

Pessoas relataram ter avistado o maníaco em bairros de Campo Grande, na região Oeste do Paraná, em Mato Grosso. Também circulou boato de que o jovem teria sido morto no Paraguai.

Ele foi localizado pela polícia paraguaia e aparentava levar uma vida normal do outro lado da fronteira. Dionathan Celestrino estudava e trabalhava. Ele estava ilegal por não ter o documento conhecido como “permisó”.

Em entrevista paraguaio Amambay Noticias, o maníaco mudou a versão para os três assassinatos. Segundo ele, as mortes não foram com base em um julgamento moral de quem deveria morrer ou viver, mas crimes de pistolagem. “Recebia de uma pessoa que era minha amiga. Eu era pistoleiro”, relatou.

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