Mateiros são convocados para ajudar achar onça pintada

Dois mateiros, homens que tem experiência em localizar animais silvestres, foram convocados para ajudar na operação de busca a uma onça pintada que fugiu, nesta manhã, do Cras (Centro de Reabilitação do de Animais Silvestres), em Campo Grande.

A operação reúne 30 pessoas, divididas em duas equipes, que estão fazendo rondas dentro do parque para localizar o animal.

Também foi informado que cães farejadores da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) estão sendo usados.

Os policiais estão fazendo rondas em motociciletas e duas viaturas no entorno do Parque para localizar a onça pelo alambrado que cerca a mata.

O Centro de Reabilitação fica dentro do Parque das Nações na região urbana da Capital, entre alguns dos bairros de maior padrão econômico da cidade.

No fim da manhã, o Parque das Nações - usado para atividades físicas e caminhadas - foi fechado para acesso ao público.

Fuga - Um buraco na tela da jaula feito por uma anta teria sido a causa da fuga da onça pintada nesta manhã do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande.

A informação foi dada por Pedro Macedo, gestor do Parque do Prosa, nome oficial da reserva do Parque dos Poderes. Segundo ele, um veterinário do Cras percebeu a ausência da onça, por volta das 4h, e localizou o buraco.

Essa versão difere do que havia sido divulgado anteriormente pela PMA (Polícia Militar Ambiental), de que a onça escapou por volta das 6h30, depois de ser alimentada e a jaula acabou ficando aberta.

A onça é filhote, comparada ao tamanho de um cão pit-bull e é a única pintada na reabilitação. Outras 12 da espécie parda continuam presas no local.

Susto - Alunos do Ensino Médio da escola Estadual Hércules Maymone estiveram na manhã de hoje no Parque para fazer um trabalho de escola, mas foram informados do sumiço da onça e da interdição do local.

Com curiosidade, seguiram até o Cras, que tem entrada pela avenida Mato Grosso, já no Parque dos Poderes. "Onde ela pode estar" questionaram. A resposta do porteiro do Centro foi "em qualquer lugar", porém dentro da reserva.

"A gente fica assustado né, é muito perigoso", comentou um dos estudantes.