ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 32º

Cidades

Mosquito ‘da dengue’ já contaminou 58,2 mil sul-mato-grossenses em 2016

Aedes aegypti também transmite zika vírus e febre chikungunya

Anahi Zurutuza | 13/08/2016 11:40
Mosquito transmite os vírus por meio da picada (Foto: Sanofi Pasteur/Divulgação)
Mosquito transmite os vírus por meio da picada (Foto: Sanofi Pasteur/Divulgação)

O mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus – contaminou 58,2 mil pessoas em Mato Grosso do Sul neste ano. Conforme os boletins epidemiológicos, divulgados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta semana, 57.969 sul-mato-grossenses foram diagnosticados com dengue, 291 tiveram o zika e 14 a chikungunya.

A secretaria ainda aguarda exames laboratoriais para confirmar se 556 pacientes que apresentaram os sintomas do zika realmente tiveram a doença. Da febre chikungunya, são 199 casos suspeitos.
Dos 57 mil que tiveram dengue em 2016, 27 mil são pacientes da Capital. Em seis anos, a doença só não fez mais vítimas que em 2013, ano da maior epidemia e quando 102 mil casos foram notificados.

A dengue já matou 16 pessoas neste ano.

Qualquer objeto que acumule água representa risco (Foto: Arquivo)
Qualquer objeto que acumule água representa risco (Foto: Arquivo)
Vacina contra a dengue custa até R$ 350 (Foto: Alcides Neto)
Vacina contra a dengue custa até R$ 350 (Foto: Alcides Neto)

Vacina – Já prevendo nova epidemia de dengue em Mato Grosso do Sul a partir do fim do ano, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) teme que a chegada da vacina contra a doença possa ter efeito contrário ao de facilitar o combate à doença. Pessoas que tiverem condições financeiras de se imunizarem – uma vez que cada dose custa até R$ 350 e o tratamento completo, cerca de R$ 1 mil –, podem acabar deixando de lado os cuidados com “o quintal de casa”.

Em entrevista dada ao Campo Grande News no dia 31 de julho, Mauro Lúcio Rosário, coordenador estadual de controle de vetores, alertou que independemente da possibilidade de ficar imune à doença, a melhor forma de combater as três doenças transmitidas pelo Aedes aegytpi é exterminar o mosquito. “Não temos certeza da eficácia desta vacina”, ressaltou, acrescentando que por isso, o combate aos criadouros do transmissor não pode parar.

Nos siga no Google Notícias