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Cidades

MS aguarda aprovação de plano para ter R$ 72 mi no combate às drogas

Aline dos Santos | 25/06/2012 12:00

Com três eixos, o programa deve ser executado nos próximos dois anos e meio

Segundo Beatriz Dobashi, novidade será inclusão de Uneis e presídios. (Foto: Minamar Júnior)
Segundo Beatriz Dobashi, novidade será inclusão de Uneis e presídios. (Foto: Minamar Júnior)

Com total de R$ 72 milhões, o Plano MS contra as Drogas - em especial o crack - aguarda aprovação do governo federal para sair do papel. A proposta precisa do aval dos ministérios da Justiça, Saúde, Ação Social e Educação.

“O Ministério da saúde nos ligou na semana passada querendo uma reunião. Tudo indica que será aprovado, não sei se neste valor”, afirma a secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi.

Com três eixos, o plano deve ser executado nos próximos dois anos e meio. As ações serão de Prevenção (trabalho nas escolas, capacitação de policiais e profissionais de saúde), Cuidado (atendimento aos dependentes químicos) e Autoridade (repressão policial, vigilância, atuação nas fronteiras).

Conforme a secretária, uma novidade será a inclusão de Uneis (Unidades Educacional de Internação) e presídios na rede de atendimento. Depois do processo de desintoxicação, o interno terá acesso a psicólogo e médico.

Para o plano virar realidade, o governo estadual aguarda o dinheiro. “Depende do ministério liberara os recursos para compra de material, equipamento para escolas, treinamento. Para começar os três eixos ao mesmo tempo”, afirma Dobashi.

Atualmente, no Estado, conforme a secretária, são 200 leitos para saúde mental nos hospitais gerais. Fora as unidades especializadas: o hospital Bezerra de Menezes (em Paranaíba) e Nosso Lar (Campo Grande).

“O Hospital Regional tem 12 leitos, a Santa Casa tem a ala de psiquiátrica e todos os hospitais que têm contrato com o Sistema Único de Saúde tem pelo menos um leito para saúde mental”, salienta.

A falta de locais para internação dos pacientes é um dos gargalos do combate às drogas em Mato Grosso do Sul. Conforme o governador André Puccinelli (PMDB), o Estado foi o primeiro a apresentar o plano ao Ministério a Justiça. “Apresentamos para o ministro da Justiça quando estivemos tratando da questão dos índios”, afirmou.

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