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Cidades

Polícia de MG vem a MS para ouvir traficante Nem sobre caso Eliza Samudio

Aline dos Santos | 31/01/2012 09:25

Líder do tráfico na Rocinha ajudaria a executar pessoas envolvidas no processo

O goleiro Bruno e mais sete réus vão a júri popular pela morte de Eliza.
O goleiro Bruno e mais sete réus vão a júri popular pela morte de Eliza.

Policiais civis de Minas Gerais devem vir a Mato Grosso dos Sul nos próximos dias para ouvir o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, sobre a denúncia de participação em um plano para matar pessoas envolvidas no caso Eliza Samudio.

Nem era o líder do tráfico na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, e está preso desde 19 de novembro no presídio federal de Campo Grande.

De acordo com a denúncia de um presidiário, o ex-goleiro do Flamengo,Bruno Fernandes, e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, contariam com a ajuda do traficante da Rocinha para executar pessoas envolvidas no processo.

Conforme o portal G1, os alvos eram a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o processo; o delegado Edson Moreira, chefe do inquérito; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo; o ex-advogado do Bruno, Ércio Quaresma; e o advogado José Arteiro, que defende a família de Eliza Samudio.

O autor da denúncia está detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele teria ouvido uma conversa entre Bruno e Bola - atualmente preso no complexo de São Joaquim de Bicas, na Grande BH -, em que os dois arquitetariam o plano e citariam o nome de Nem como articulador das mortes.

O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza. Para a polícia, ela foi morta em junho de 2010 em Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado. Mesmo assim a polícia conclui o inquérito com base em provas de que ela foi torturada e morta a mando do goleiro.

Após um relacionamento com o goleiro, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. O menino está com a avó, que mora em Anhanduí, distrito de Campo Grande.

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