Prejuízo de alunos da Paulistec pode chegar a R$ 630 mil
Os alunos da escola Paulistec de Campo Grande, fechada no final de maio, após investigação que comprovou a emissão de diplomas falsos para alunos que não frequentavam aulas podem ter tido um prejuízo total que chega a R$ 630 mil. A informação foi divulgada nesta tarde pela Polícia Civil em coletiva de imprensa.
Segundo o titular da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contras as Relações de Consumo), delegado Adriano Garcia Geraldo, no material apreendido na sede da Paulistec, que funcionava na Rua 13 de Maio, os registros de 1.259 alunos que foram lesados pelo empresário Mauro de Napoli podem perfazer um valor superior a R$ 600 mil.
Em poder da Polícia Civil, estão 13 caixas com registros de alunos, declarações de presença, provas preenchidas, gabaritos, comprovante de pagamento e notas promissórias.
"Mesmo que as pessoas lesadas não se apresentem, nós vamos procurá-las. A intenção da Polícia com esse caso específico era fechar a unidade de Campo Grande e não permitir a atuação de outras empresas para lesar mais pessoas", explica Adriano.
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul entrou em contato com as autoridades dos outros sete Estados em que a Paulistec tem unidades para solicitar apoio no intuito de fechar as escolas fraudulentas. "Não temos autoridade, mas contamos com a colaboração. Todos os documentos emitidos pelo grupo não são válidos", reitera o delegado.
Laranja
