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Cidades

Puccinelli é a favor de prisão perpétua e contra fechamento da fronteira

Aline dos Santos e Paula Vitorino | 05/09/2012 10:49

"Sou a favor de penas mais duras. Não pode, com um sexto de cumprimento de pena, liberar latrocida"

Puccinelli ainda criticou medidas para legalizar a maconha. (Foto: Minamar Júnior)
Puccinelli ainda criticou medidas para legalizar a maconha. (Foto: Minamar Júnior)

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou ser a favor da prisão perpétua, mas contra a possibilidade de pena de morte. O debate sobre endurecer a punição contra os criminosos ganhou força em Campo Grande desde a última sexta-feira, quando dois universitários foram vítimas de latrocínio, o roubo seguido de morte.

“Sou a favor de penas mais duras. Não pode, com um sexto de cumprimento de pena, liberar latrocida. Não sou favorável à pena de morte, mas prisão perpétua. Imagina se quem faz esses códigos penais tivesse um membro da família assassinado brutalmente dessa forma. Um crime bárbaro como esse, não são pessoas da espécie humana, esses monstros”, declarou nesta quarta-feira, durante solenidade de comemoração dos 177 anos da PM (Polícia Militar).

O crime brutal também levantou o debate sobre a possibilidade de fechar a fronteira com a Bolívia e Paraguai. O alvo dos bandidos era a Pajero onde os jovens estavam. O veículo seria trocado por três quilos de cocaína na Bolívia. “A solução não é fechar a fronteira, mas a alma humana ser melhor. O que leva um sujeito a dar um tiro na nuca, e foi o segundo assassinato”, questiona.

Para o governador, o maior problema não é sair o carro pela fronteira, mas evitar o roubo. “Sou contra a legalização da maconha, de carro. Tem que ter um pouco de disciplina. Eu sou medico, corrói os neurônios do imbecil que fuma, ainda tem imbecis que defendem os imbecis que fumam”, disparou.

Os jovens Breno Luigi Silvestrini de Araújo, de 18 anos, e Leonardo Batista Fernandes, de 19 anos, foram rendidos após saírem do Bar 21, no bairro Miguel Couto. Eles foram executados em Indubrasil. A quadrilha seguiu viagem até Corumbá, onde a Pajero foi localizada.

Foram presos Dayane Aguirre Clarindo, de 24 anos, o marido dela, Rafael da Costa Silva, de 22 anos, Weverson Gonçalves Feitosa, de 22 anos e Raul Andrade Pinho, de 18 anos. O crime ainda envolveu um adolescente de 17 anos, irmão de Rafael, que dirigiu o carro que os bandidos utilizaram para chegar até as vítimas.

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