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Cidades

Reajuste de 25,42% ao magistério terá impacto de R$ 27 milhões, diz Governo

Flávia Lima e Kleber Clajus | 14/01/2015 10:49
Reinaldo Azambuja mantém posicionamento de analisar contas para pagar reajuste a os professores. (Foto:Marcos Ermínio)
Reinaldo Azambuja mantém posicionamento de analisar contas para pagar reajuste a os professores. (Foto:Marcos Ermínio)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse, na manhã desta quarta-feira (14), que caso conceda o aumento de 25,42% aos professores, vai causar um impacto de R$ 27 milhões na folha de pagamento da categoria. “Esse valor mensal seria referente só com os professores”, ressaltou o governador. O reajuste foi conquistado pela categoria depois que o ex-governador André Puccinelli (PMDB) sancionou uma lei, aprovada em dezembro de 2013, que estabelece o reajuste de 25,42%, considerando-se o novo piso nacional do magistério.

De acordo com a legislação em vigor, o piso dos 17 mil estudantes da rede estadual será pago para a jornada de 20 horas até 2018. Neste mês, data base da categoria, eles passam a receber 77% dos R$ 1.917 para a jornada de 20h.
Como o reajuste no piso nacional foi de 13%, com o valor oscilando de R$ 1.697 para R$ 1.913, o i Reinaldo garantiu que tem interesse em pagar o reajuste previsto na lei, mas ainda precisa analisar melhor as contas do Estado.

O presidente da Fetems, Roberto Botarelli que se reuniu com cinco secretários de governo hoje de manhã, para discutir a questão, ressalta que o impacto na folha seria de R$ 12 milhões. “Esse valor dito pelo governador inclui os inativos. Os recursos para o pagamento dessas aposentadorias não são provenientes das verbas da Educação”, destacou.

O sindicalista disse que uma nova reunião ficou agendada para a próxima segunda-feira, às 7h30. “O encontro não atingiu nossas expectativas, mas ao menos sentimos um canal livre para o diálogo. Os secretários reconheceram a lei e se mostraram dispostos a um acordo. Esperamos que esse impasse se resolva até o fim do mês”, afirma.

Participaram da reunião a secretária de Educação, Maria Cecília Amendola da Mota, de Governo, Eduardo Riedel, o de Administração, Carlos Alberto Assis, e da Casa Civil, Sergio de Paula.

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