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Cidades

Secretária pede exclusão do seu nome no Caso Rogerinho

Redação | 14/05/2010 19:52

A ex-secretária de Trabalho e Assistência Social do Estado, Tânia Mara Garib, vai pedir exclusão de seu nome na lista de testemunhas convocadas pela defesa do jornalista Agnaldo Gonçalves, assassino confesso do garoto Rogério Mendonça Pedra, morto durante briga de trânsito em Campo Grande, em novembro do ano passado.

Tânia esclarece que não conhece o advogado Valdir Custódio, que defende o jornalista e não sabe porque seu nome foi arrolado no caso. Por conta disso ela pedirá a exclusão, considerando que não tem nenhuma ligação com o caso.

O desembargador do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Julio Roberto Siqueira, também foi convocado pela defesa do jornalista Agnaldo para prestar depoimento no caso. Como é magistrado, ele tem a prerrogativa de escolher em qual data quer prestar declarações sobre o caso à Justiça.

Consultado sobre a escolha dos dois, o advogado Valdir Custódio garantiu que ambos aceitaram e avaliou que são pessoas importantes para garantir a idoneidade do réu.

No dia 9 de março foram ouvidas as testemunhas de acusação, membros da família de Rogerinho e pessoas que estavam na avenida Mato Grosso, no momento dos disparos.

No mesmo dia também foram ouvidos o tio do garoto Aldemir Pedra Neto e o avô João Afonso Pedra, que estavam no veículo no momento do crime.

A defesa alega que Agnaldo foi ofendido pelo tio do menino e atirou para se defender, sem a intenção de atingir a criança.

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