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Cidades

Sem novas pistas, Polícia muda investigação da morte em show

Graziela Rezende | 25/07/2013 09:01

Sem avanço e qualquer nova pista no caso da morte do soldado do exército Idenilson da Silva Barros, 20 anos, na madrugada de 19 de maio deste ano, após show da dupla sertaneja Munhoz e Mariano no Jóquei Clube, a Polícia vai mudar a linha de investigação do crime. Perícia constatou indícios de que houve assassinato do jovem.

“Garantimos ao autor que ele não teria responsabilidade alguma caso comprovasse que não participou da retirada do jovem do camarote, bem como não viu ele jogado no matagal no momento do atropelamento, principalmente, porque ele estava caído, porém mesmo assim esse motorista não teve responsabilidade e ficou ‘temeroso’ em assumir o fato”, afirma o delegado Cláudio Martins, responsável pelo inquérito. 

Com isso, 66 dias após o crime, a linha de investigação se volta novamente para os seguranças do evento. “Ouvimos mais 25 seguranças nos últimos dias e o discurso de todos parece o mesmo: não ouvimos nada e não sabemos de nada. Então os nossos policiais continuam em diligências investigativas para coletar outras provas, com a peça que ficou desprendida do carro e achada no local do crime”, explica o delegado Martins.

No início das averiguações, também foi apontado que o carro envolvido no fato poderia ser um Azera, porém o leque de possibilidades aumentou e agora a polícia não descarta a possibilidade de serem um Elantra ou um Sonatta, todos ‘carros de luxo’.

“São carros com o escapamento do lado oposto. Temos em mãos os endereços dos donos, mas é praticamente impossível visitar um a um para saber em qual deles a peça que temos foi desprendida”, avalia o delegado Martins.

Execução - Há 14 dias, horas após comparecer a 5ª Delegacia de Polícia, para prestar depoimento sobre a atuação dos seguranças em um show ocorrido na Capital e com isso também colaborar com as investigações acerca da morte de Idenilson, André Luiz da Cruz Pereira, 23 anos, foi morto com um tiro na cabeça, no bairro Cidade Morena.

Deste último caso, as investigações apontaram para a participação de um adolescente, que atualmente está foragido.

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