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Cidades

Servidor da Agraer é nomeado para comandar o Incra em MS

Aline dos Santos | 11/07/2016 08:41
Incra chegou a ser ocupado por sem-terra no mês passado na Capital. (Foto: Fernando Antunes)
Incra chegou a ser ocupado por sem-terra no mês passado na Capital. (Foto: Fernando Antunes)
Humberto Maciel é o novo superintendente do Incra. (Foto: Facebook)
Humberto Maciel é o novo superintendente do Incra. (Foto: Facebook)

Vago há quase um mês, o comando do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Mato Grosso do Sul será assumido por Humberto César Mota Maciel. A nomeação do novo superintendente regional foi publicada na edição de hoje (dia 11) do Diário Oficial da União.

O órgão federal estava sem superintendente desde 14 de junho, quando o governo federal exonerou Humberto de Mello Pereira. No mesmo dia, trabalhadores sem-terra ocuparam a sede do Incra em Campo Grande para exigir a vinda do presidente do instituto ao Estado e a nomeação de um servidor de carreira do órgão, inclusive com apresentação de uma lista com tríplice. A manifestação também teve bloqueio de rodovias no Estado.

Contudo, Humberto César, a exemplo do antecessor, é oriundo da Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). A reportagem não conseguiu contato com o novo superintendente.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, Humberto Maciel foi indicado pela deputada federal Tereza Cristina Côrrea da Costa Dias (PSB).

“Na verdade, só referendei o nome dele. Conheci o trabalho quando fui secretária. Ele é técnico, não político. E é uma pessoa que pode resolver problemas sérios, como a regularização dos títulos e dar celeridade. Deixar esse negócio de politizar o Incra e colocar para funcionar”, afirma a deputada. A parlamentar também conversou com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sobre a liberação do servidor estadual. “Ele falou que sentiria muita falta, mas liberaria”, recorda.

Contudo, conforme o decreto 3.135/99, o superintendente regional do Incra deve ser escolhido dentre servidores ocupantes de cargo efetivo, cujos nomes constem de lista tríplice aprovada pelo seu conselho diretor, com base em seleção interna fundamentada no mérito profissional.

Asfixiado por contingenciamento de verbas e com paralisia que já dura três anos, o Incra previa no primeiro semestre deste ano a retomada da reforma agrária no Estado. O último assentamento foi feito em 2013.

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