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Cidades

Setor de inteligência alerta presídios de MS para novos ataques de facções

Viviane Oliveira | 06/11/2016 15:54
Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande. (Foto: arquivo/Gerson Walber)
Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande. (Foto: arquivo/Gerson Walber)

Após alerta de Brasília, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) encaminhou, na sexta-feira (4), comunicado para os diretores dos presídios de Mato Grosso do Sul sobre possíveis ações criminosas contra agentes penitenciários estaduais e federais.

Conforme o diretor-presidente do órgão, Airton Stroppa, o setor de inteligência do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) detectou possível ataque de facção criminosa a agentes penitenciários em vários estados, incluindo MS. “O nosso serviço de inteligência recebeu a informação e encaminhou o alerta. Esse é o nosso protocolo, ficar atento”, explica.

Segundo ele, volte e meia tem tido alerta desse tipo e a informação tem se concretizado em algumas cidades como Cascavel, Maringá e no Estado. Em agosto desse ano, o agente penitenciário Enderson Antônio Bogas Severi, 34 anos, foi ferido a tiros em atentado ocorrido por volta de 7h do dia 31, em Naviraí, distante 366 quilômetros de Campo Grande.

Comunicado enviado aos diretores dos presídios em MS.
Comunicado enviado aos diretores dos presídios em MS.

O presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago, também confirma que ultimamente tem sido frequente alertas de atentados contra agentes. “Ainda não se sabe o motivo, mas o que está vigente no momento são guerras de liderança entre facções”, diz.

No mês passado, após conflito entre o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho, que resultou em várias mortes de presos em penitenciárias do Brasil, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), declarou que as forças de segurança monitoravam a situação para evitar confrontos.

Em maio deste ano, seis agentes foram envenenados com o produto popularmente conhecido como “chumbinho”, na penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima.

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