ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Tribunal Federal inocenta Fahd Jamil e mais seis

Redação | 23/06/2009 07:44

O TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), inocentou o empresário Fahd Jamil e mais seis pessoas, das acusações de tráfico de drogas.

A decisão foi proferida no início da noite dessa segunda-feira e livra Fahd e outras seis pessoas, entre elas Landolfo Fernandes Antunes, das acusações.

Fahd havia sido condenado em 2005 pelo juiz federal Odilon de Oliveira, a 20 anos e três meses de prisão. A defesa recorreu e ontem conseguiu a absolvição.

O TRF3 determinou ainda que todos os bens de Fahd seqüestrados pela Justiça sejam restituídos.

Fahd vive na região de fronteira com o Paraguai, em Ponta Porã, a 348 quilômetros de Campo Grande. Ele chegou a ficar na lista dos mais procurados pela PF (Polícia Federal).

Em 2007, ele conseguiu a revogação da prisão decretada para aguardar em liberdade o trânsito em julgado da condenação, por decisão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça.

A alegação foi falta de motivos concretamente fundamentados suficientemente para afirmar o perigo de libertar o acusado.

O empresário foi condenado a cumprir a pena em regime integralmente fechado, impedido de recorrer em liberdade. Desta proibição, entrou com habeas-corpus junto ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, mas a ordem posterior foi concedida para afastar a determinação do prévio recolhimento à prisão como condição para apelar.

Fhad é conhecido nacionalmente como poderoso narcoempresário brasileiro, citado pela imprensa nacional como "Padrinho do Paraguai" e fornecedor de armas para milícias cariocas. Daniel Alvarez Georges Jamil, filho dele, já foi inclusive preso pelo Polícia Federal.

Fahd chegou a ser listado pelo presidente George W. Busch, como um dos homens mais procurados nos Estados Unidos.

Entre os processos contra ele está sonegação fiscal e evasão de divisas, com movimento de R$ 32 milhões, entre agosto de 1994 e março de 1997, em conta corrente no Banco de Crédito Nacional, em Ponta Porã.

O juiz federal Odilon de Oliveira disse que ainda não tem conhecimento da decisão, por isso, prefere não comentar o assunto.

Nos siga no Google Notícias