Amor e ódio das rádios-novela estão no ar
NA BOA – Um dos programas mais antigos do rádio, na faixa AM, é considerado rentável – para emissora e equipe - à custa de carisma do apresentador e tempo de maturação no ar. Programa Wilson de Aquino, na Difusora, segue tranqüilo na liderança do horário e, mais importante, sem ter de implorar por anunciantes.
DISSONÂNCIAS NO AR – O jornalista e radialista Agnaldo Cardoso, mantém coluna semanal em jornal impresso, na capital do Estado, onde não economiza tinta para focalizar ‘as malvadezas do Fidel Castro do Futebol’ – referindo-se ao presidente da Federação de Futebol de MS, Francisco Cezário-. Faz contraponto à ausência de comentários contestatórios ao presidente em programas esportivos noturnos na faixa de AM.
OUTRO LADO – Locutor da Rede Capital de Comunicação faz questão de sempre colocar um ‘deérre’ à frente do nome do dono da FFMS quando se refere ao mesmo. Fica na curiosidade quem deseja saber qual tese foi defendida pelo mandatário para fazer jus à distinção de ‘Doutor’. Ou pergunte ao Agnaldo.
FALA POVO – ‘O futebol do MS, mais uma vez foi motivo de chacotas na mídia nacional dia 21 de setembro no site globoesporte.com’. (MARCIO LUIZ)
PÉRIPLO – Buscando firmar-se na atividade radiofônica profissionais sentem ‘na carne’ as dificuldades do mercado publicitário, na capital. Aristides Cordeiro, novamente, teve quebrada sua jornada de espaço alugado na Rádio Capital AM. Agências de publicidade e anunciantes, refratários a novos programas, têm no QI (quem indica) critérios de aplicações de verba em mídia.
SACOLINHA AMIGA – Programas doutrinários têm vida um pouco mais longa em emissoras que cedem espaço (em forma de aluguel para quem não é do ramo). Ancorado e escorado pela santíssima ajuda de fiéis amigos, eles vão que vão.
SEM CHOQUE DE OPINIÃO – O projeto Donos da Mídia registra emissoras de rádios em nome do deputado estadual Londres Machado e da esposa (uma pra cada, dados de 2009). Abrangendo parte significativa da região da Grande Dourados, tais canais de comunicação desempenham o ‘salutar’ efeito inebriante de camada da população local.
FALA POVO II – “A transmissão no rádio é diferente, gosto do floreio dos narradores esportivos. Concordo quando citou no ENTRE MAR E TERRA, sobre o narrador Marcos Silvestre, chamando os diretores do União de Dourados, de "asnos" em relação a numeração das camisas do time. Ridículo para um profissional que diz ser "global'. Como disse,
gosto de ouvir o rádio esportivo, mas a equipe de esporte da Rádio Capital AM, extrapola. Tem um repórter que só fala abobrinha, detona Deus e todo mundo, nada presta. Gosto do jeito descontraído da equipe da (Rádio) Difusora; ... Elson Pinheiro, pra mim o melhor narrador esportivo do MS no rádio e na TV. Ele e Reinaldo Costa os melhores que
passaram pelo rádio esportivo do MS”. (EDNALDO LUIZ)
QUEDA CONTINUA - Mais de duas horas de ‘recordando dança dos famosos’, no Domingão do Faustão. Forma manjada e descarada da produção do programa mostrar que está sem pauta e criatividade. Nem a falta de conteúdo de concorrentes de outras redes –no mesmo horário- faz o programa manter-se na tão decantada liderança de audiência de tempos atrás.
NADA SE CRIA – A única modificação verificada na atração comandada por Fausto Silva foi a troca do corpo de bailarinas. Até a voluptuosidade física das dançantes seguiram critérios emanados do programa do Velho Guerreiro Chacrinha. "Tem Gente Atrás" é cópia de programa natimorto da Band; só resistiu durante algum tempo em TV
mexicana.