Barcelona é o caminho
CAMPEÃ DE AUDIÊNCIA – A incontestável liderança da rede Globo dá, a seus diretores, a possibilidade de fazerem o que bem entendem com a massa ignara. Até filme inocente como True Lies –do ex Mr. Universo- teve exibição manipulada atendendo a desconhecidas –e injustificáveis- necessidades da emissora. Depois de tantas repetições, ficou fácil perceber o deboche do (i) responsável pelo ato falho; até a trilha original foi trocada.
FATURA – A grande produção para anúncio da programação da Globo para 2013 não esconde a realidade dos fatos. As atenções dos diretores estão voltadas para o incremento na TV por assinatura que teima em patinar em índices nada confortáveis. Tropa de Elite 2, da última Tela Quente, foi exibido muito tempo antes pelos canais faturados da rede.
CALHAU – Os principais jornais da rede Globo têm discretas chamadas durante a programação. Por outro lado, sua retransmissora faz uso do expediente (com informativos locais) como se fosse simples espaço a ser preenchido. Estranha massiva divulgação.
FALA POVO – O bom movimento causado pelos envolvidos com o progresso –ou renascimento- do futebol do estado provoca as mais diversas discussões. No ‘off’ da rede social, jornalista afirma que “profissão de jogador fora do eixo Rio-São Paulo-Belo Horizonte e Porto Alegre é uma grande ilusão. ...só os grandes clubes conseguem pagar bons salários. No resto do Brasil é salário mínimo, e olhe lá”, afirma.
PÃO E CIRCO – Para o radialista Arthur Mário “a solução vai surgir em debate que envolva as bancadas dos estados menores do país”. Enfatiza que o Campeonato Brasileiro foi ótima iniciativa implantada sob o governo militar. “Sem querer fazer apologia à ditadura militar”, ressalta.
SACO DE PANCADA – Matéria deste Campo Grande News é citada como a que “retrata fielmente o que é o nosso futebol”, segundo o mesmo radialista. Na liberdade de expressão das redes sociais há até quem questione se os direitos de imagem dos jogadores do estado estão sendo pagos. A atual diretoria da FFMS recebe comentários nada elogiáveis.
RESOLVE? – Cópia de relatório com 54 mil assinaturas de quem pede a saída de José Maria Marin da presidência da CBF foi enviada aos presidentes de federações de futebol regionais. Com apoio do deputado federal Romário (o baixinho), Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, jornalista morto durante a ditadura militar, anexa discursos elogiosos de Marin ao ato dos militares de plantão na época.
AGENDA – Neste mês haverá eleição para a nova (?) direção da entidade e, ao afirmar que todos os atuais presidentes têm direito a voto, Ivo adverte que “cabe a eles se manifestarem contra (Marin). Se ficarem calados é sinal de conivência”. No MS o voto é aberto; com Marin, onde o presidente estiver.
MAIS COM MENOS – Dirigente de time de futebol local afirma que sua diretoria disponibilizou dois mil ingressos para a próxima partida (pela Copa do Brasil). Dizendo que a cidade está mobilizada mantém expectativa de que o estádio “esteja lotado”. Segundo alguns, o Morenão tem lugar para mais de 30 mil torcedores.
TAMU JUNTU – Atento leitor da coluna observa que em recente jogo do Flamengo foi registrada a presença de pouco mais dois mil pagantes no estádio. A boa divulgação –e seleção de profissionais envolvidos- feita pela TV Morena aliado ao apoio do governo do estado e anunciantes, mostram a realidade do futebol brasileiro como um todo. Sofrível.
TÁ NA CARA – Partidas empolgantes; belos gols; replays na semana; incentivos com cobertura de rádios e TV e o torcedor inerte; em casa. Todo esse movimento e súmula da última partida no Morenão: 1209 pessoas presentes. 959 pagaram registrando renda (?) de R$ 8.815,00. Onde está o impedimento?