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De olho na TV

Cobertura de greve nas rádios é fraca

Reinaldo Rosa | 28/05/2018 13:13

CHAMA QUE FALTA – Ceasa e supermercados desabastecidos; postos de combustíveis, idem; filas quilométricas em outros poucos que, ainda, tinham minguados estoques. O país ‘pegando fogo’ e emissoras de rádio de Campo Grande, refratárias a tais questões, modulando ‘aquela programação’ musical a que alguns estão acostumados. Responsabilidade social é isso aí.

FORA DA CURVA – De considerável número de emissoras de rádio da Capital, apenas a CBN aproveitou a rica pauta de crise atual. O espaço local constante da grade determinada pela rede fez a sua parte.

ATÉ ELA – TV Morena deu mostras da responsabilidade que veículos de concessão pública devem ter diante de fatos excepcionais. Certamente atendendo ‘orientações’ da matriz Globo, a emissora entrou no ar em espaços onde, costumeiramente, não habita. Valeu Balla.

DIRETO AO PONTO - TV Educativa transmitiu, ao vivo, o ‘14º Festival América do Sul’, em Corumbá. ‘Giro do Esporte’, de sexta-feira, também esteve na pauta da equipe de Cezar Roriz. Bosco Martins mostrou-se surpreso com a audiência das transmissões via FB e Portal da TV Educativa.

LEI DE GERSON – Telespectadores e ouvintes de rádio conhecem argumentos sobre consequências dos atos de caminhoneiros. Difícil engolir a pilantragem de muitos dirigentes de entidades que, de alguma forma, tiram proveito da situação.

QUERIDO FB – Por não serem feitos de ferro –e descompromissados com a carreira que abraçaram- alguns jornalistas não abrem mão do ócio. Verbalizam seus pontos de vista sobre o momento atual através do Facebook. Salve o circuito fechado.

DEVER DE OFÍCIO - “Greve dos caminhoneiros causam transtornos ao Brasil”, segundo manchete da rede Globo no ‘JN’. Forma delicada, digamos assim, da emissora noticiar fato causa perplexidade em determinados grupos de loucos por notícias.

VC NA COLUNA – “O pouco de informação que (o rádio) trás chega por uma lógica hegemônica da forma que o governo gostaria de passar a notícia. A revolução, se acontecer, não terá cobertura da mídia”. Celso Petit

MELHOR CALADA – Raquel Sherazade, no conforto de algum apartamento, fez ‘editorial’ ao qual sua emissora a proibiria. Sua fala, cheia de preconceitos e condenação aos atos de caminhoneiros teve prontas respostas nada republicanas à moça. 15 segundos de fama no ar.

QUE PAÍS É ESTE – Ufanista Globo reportou voo -com a devida pompa e circunstância- da seleção Brasileira de futebol, rumo a Londres. Avião fretado, com 90 assentos de primeira classe. Jogadores e dirigentes partindo do Brasil real. Boa viagem; tudo bem aqui em baixo.

QUEM TEM OLHO – Ao contrário de emissoras de rádio campo-grandenses, a vetusta Record, São Paulo, valeu-se dos atos de caminhoneiros para testes. Colocou no ar, nesta segunda-feira, um plantão de jornalismo que, ao que parece, será mantido para concorrer com outros noticiosos de emissoras concorrentes. Acordar para a informação é preciso.

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