Rádio amigo, TV nem tanto
ELEMENTAR MEU CARO – Em mais uma investigativa do repórter Nélio Brandão novo capítulo da novela da saúde na capital (igual à do resto do país). Obras de ampliação do trauma vivido pela população carente; serviços que não prosperam e aditivos sempre bem-vindos. Tchim tchim, saúde.
AMPLAVISÃO – Na série deste tipo de matéria da TV Morena, o produtor mostra que a notícia tem mais de dois lados a serem ouvidos. Ao ser levada ao ar, o que vem de gente se explicando (ou tentando) não está no gibi.
OUTRO LADO – Matérias anteriores sobre saúde na cidade, enfocada pelo Campo Grande News, mostram situações que põem o leitor a raciocinar. O tratamento desumano – tendo o descaso como diagnóstico - por parte de hospitais e postos de saúde oficiais e o luxo arquitetônico (em áreas nobres) de clínicas particulares.
GOLS A FAVOR – Não é por falta de apoio que o futebol do estado deixará de progredir. A qualidade dos jogos é considerada boa; partidas empolgantes, com a cobertura de emissoras de rádio e (uma) de televisão. Tudo conspira a favor de novos tempos.
GOL CONTRA – Exatamente como acontece em outros estados, torcedores não correspondem com a mesma dedicação dos envolvidos na disputa do campeonato. Descobrir formas de tirá-los do comodismo de acompanhamento de jogos fora dos estádios torna-se desafio premente -e constante-.
PELO FACEBOOK – Ao comentar senões em legendas de reportagens com imagem e som distorcidos, foi para destacar que vícios da fala do entrevistado parecem sobrepor-se à importância do fato. Destaque-se, ainda, que todas as redações televisivas do Brasil o fazem nestas ocasiões.
VOTO DO LEITOR – Tem gente opinando na coluna sobre produções publicitárias exibidas em emissoras locais de televisão. Futuras comparações com o Prêmio Morena de Criação Publicitária em andamento.
ÓI O TREM – Colocando a cultura nos trilhos da história, o secretário municipal de Cultura, Júlio Cabral, antecipa anúncio de comemorações ao centenário da chegada da NOB no estado. Uma pintura com todas as cores deste setor que impulsionou o progresso e pujança do estado desde seus primórdios.
MEXENDO NO DIAL – Para sintonizar músicas preferidas (sem discutir qualidade), ouvir abobrinhas desde as primeiras horas do dia e informar-se, o rádio continua líder. Noticiosos tidos como líder de audiência buscam na reciclagem formas de mantê-las; ser observada pelo retrovisor é incômodo e pouco lucrativo.
CONTROLE PERPÉTUO – Retransmissoras locais de redes nacionais de TV buscam -na baixaria ou soberba- ficarem mais tempo com a atenção de espectadoras e espectadores. Não é sem razão que todas –sem exceção- repetem a mesma –e literal- frase “não saia daí. Nós já voltamos”. Eu também, na segunda-feira.