A acupuntura serve para alguma coisa?
Milhões de brasileiros se submetera a pelo menos um tratamento usando acupuntura nos últimos 12 meses. Cientistas começam a afirmar que jogaram dinheiro fora. "Esta técnica está baseada no conceito de que nosso corpo é percorrido por uma série de canais energéticos", explica o Diretor do Departamento de Cultura Científica do Centro de Biologia Molecular e da Universidade Autônoma de Madri, José António Lopez. Ele diz que coisas como "yin e yang" ou "energia chi" são coisas que "os estudos científicos demonstraram que não existem".
A prestigiosa entidade para o desenvolvimento da saúde Cochrane Collaboration fez múltiplas revisões de estudos científicos sobre os efeitos da acupuntura no tratamento de várias doenças - a ultima, neste mês, sobre a depressão -, e o resultado é demolidor: "Não há evidência científicas suficientes". Também diz que "está provada sua ineficiência", "as evidências científicas não avalizam seu uso", "faltam mais estudos". Nem sequer para a dor de ombros existem estudos que favoreçam a acupuntura.
O professor José António Lopez também afirma que a acupuntura é uma pseudociência é que só funciona como placebo. - nós queremos nos enganar, é assim desejando, acabamos tendo alguma resposta positiva. Uma das teses que é um placebo, desse professor é que "alguns estudos demonstraram que faz mais efeito se quem põe as agulhas é um asiático no lugar de um caucasiano (branco)". Já o médico Victor Javier Sanz, afirma que a acupuntura é "uma pseudociência pura e dura, como a astrologia ou o tarô e não algo alternativo com que tenhamos de nos familiarizar".
Por outro lado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem opinião não tão drástica. Reconhece a eficácia da acupuntura para aliviar a dor "provada em ensaios clínicos e experimentos de laboratório". Mas a OMS chama a atenção para a pratica da acupuntura ser exclusiva de profissionais qualificados e cita o caso da Noruega onde ocorreram graves casos de pneumotórax (pulmões que entraram em colapso) acusados por acupuntores não qualificados em seus pacientes.
A ciência está desqualificando a acupuntura para o tratamento de dor de cabeça, náuseas, artrites, depressão e sono.
Existe amizade à primeira vista?
Fizestes amigos na escola ou na universidade, outros no trabalho e outros, inclusive, são conservados desde a infância. Com todos tudo continua bem e sente que pode contar com eles. Mas, lembra em momento sentiu, pela primeira vez, que podia chamar-lhes amigos?
Comumente, foi a primeira impressão que determinou se aquela pessoa seria teu amigo. Acredite, teu cérebro não levou mais do que alguns segundos para criar essa impressão. Um estudo da Universidade de Princeton (EUA), de 2006, concluiu que em apenas um abrir e fechar de olhos já formamos a primeira impressão de uma pessoa. A pesquisa também afirma que mesmo com um contato mais prolongado não haverá alteração do que nosso cérebro entendeu de uma pessoa na primeira impressão. Poderíamos afirmar que, como no amor, existe amizade à primeira vista. Essa primeira impressão determina se estaremos mais ou menos abertos para nos relacionarmos com alguém. Isso ocorre porque seguimos alguns atalhos mentais chamados "heurísticos": as pessoas elaboram um pré-juízo rapidamente através de três atalhos - o representativo, o de disponibilidade e o de atitude. O exemplo comumente adotado para o heurístico representativo é aquele que decidimos que todos os paulistas nos são simpáticos. O de disponibilidade envolve nossas lembranças - acreditamos que o aniversário de alguém será divertido porque o último que fomos foi assim. É um juízo que generaliza fatos ocorridos anteriormente. O de atitude consiste em características favoráveis ou desfavoráveis - como, por exemplo, o modo de vestir.
As primeiras impressões fazem parte de nosso sistema básico de sobrevivência. Avaliamos se uma pessoa que acabamos de conhecer nos será perigosa ou não. Inferimos muito dessa pessoa pelo reconhecimento facial, a linguagem e a comunicação não verbal, especialmente pelas mudanças faciais - as caretas que fazemos sem nem mesmo perceber.
Os cientistas afirmam que as amizades são essenciais para uma boa saúde mental. Encontraram efeitos da amizade na sintomatologia da depressão e também na probabilidade de recuperação de um infarto do miocárdio. Assinalam que nos amigos buscamos lealdade, confiança, compromisso, intimidade e sinceridade e não tanto compartilhar opiniões e semelhanças.
Os bebês não chutam para comunicar. Estão fazendo exercícios.
Chega em casa, vindo do trabalho, e põe uma música para relaxar. Escolhe uma lista de música clássica porque lhe disseram que é bom durante a gravidez, que ajuda o bebê a estimular-se e talvez responda com algum pequeno chute. Sentimos informar que isso não ocorre. Eles não respondem à música. Tampouco estão tentando comunicar-se com chutes. Só estão fazendo exercício. Quem garante é um estudo do Imperial College de Londres: "os bebês chutam e se movem para exercitar os músculos, as articulações e os ossos".
Os bebês começam a mover a cabeça em torno da décima semana de gravidez, os chutes tardam um pouco mais a chegar. Esses movimentos aportam aos bebês benefícios similares aos que obtemos quando praticamos algum esporte - ganhar músculos e fortalecer os ossos.
Não resta dúvida que essa explicação derruba emoções. Mas a realidade é que a ciência não fechou um acordo se os bebês se comunicam ou ouvem. Alguns estudos mostram que os bebês vivem em um ambiente onde é muito difícil chegar algum som nos quatro primeiros meses. A partir da semana 16, o bebê começa a escutar música, Ainda que não não pela barriga, mas sim através da vagina. Mas outros estudos dizem que os bebês não só podem escutar como aprendem palavras.
Assim que, Ainda que escutem música ou não, o que importa é que com os chutes eles terão articulações bem formadas.