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Capital

Passagem a R$ 4,95 e mais subsídios? Justiça exige plano para transporte

Mesmo com o reajuste, a Justiça exige que o município apresente plano para solucionar o déficit tarifário

Por Lucas Mamédio | 05/02/2025 18:54
Passagem a R$ 4,95 e mais subsídios? Justiça exige plano para transporte
Ônibus saindo do Terminal General Osório na Capital. (Foto: Arquivo)

Após o aumento da tarifa de R$ 4,65 para R$ 4,95, o Consórcio Guaicurus pode, no mesmo processo, obter mais recursos financeiros. Isso porque a Justiça determinou a apresentação de um plano escrito para afastamento do déficit tarifário, garantindo a sustentabilidade do sistema. A ecigência busca esclarecer se serão aplicados subsídios complementares e/ou outras formas de financiamento para manter o equilíbrio entre as receitas e despesas da operação dos serviços de transporte.

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Após o aumento da tarifa de ônibus em Campo Grande de R$ 4,65 para R$ 4,95, a Justiça exige que o Consórcio Guaicurus apresente um plano para eliminar o déficit tarifário e garantir a sustentabilidade do sistema de transporte. A decisão judicial pede um plano detalhado que inclua possíveis subsídios complementares ou outras formas de financiamento. A crise no transporte público afeta usuários e empresas, e a apresentação do plano será crucial para definir o futuro do serviço na cidade. Alternativas incluem aumento de subsídios, incentivos fiscais e parcerias público-privadas.

A decisão do juiz estabelece que deverá ser apresentado um plano detalhado, especificando: "Apresentar plano escrito indicando as providências destinadas ao afastamento do déficit tarifário, mantendo-se o sistema sustentável, definindo-se, no citado plano, se para fins de eliminação do déficit, haverá aportes de subsídios complementares e/ou outras formas de financiamento, bem quaisquer outros meios alternativos motivados de solução, aptos a restabelecer o equilíbrio das receitas e despesas da operação dos serviços de transporte".

O documento judicial reforça a urgência de um modelo de financiamento claro e bem estruturado, uma vez que a crise no transporte público tem afetado usuários, empresas e a própria administração pública. Com a exigência do plano, os gestores do transporte público terão que definir um caminho para garantir que os custos operacionais sejam cobertos sem onerar excessivamente os passageiros.

Entre as alternativas, podem estar o aumento dos subsídios governamentais, criação de incentivos fiscais para as concessionárias, implementação de novas modalidades de financiamento, como parcerias público-privadas, e revisão dos contratos de concessão para melhorar a eficiência dos serviços.

Enquanto a tarifa já foi ajustada, usuários do transporte público seguem atentos às próximas medidas. Muitas reclamações envolvem a qualidade do serviço, a frequência dos ônibus e a transparência na gestão dos recursos. A apresentação do plano exigido pela Justiça será um momento-chave para determinar o futuro do transporte na cidade.

A expectativa é que, além de uma solução financeira, o documento traga propostas para um serviço mais eficiente e acessível.

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