A atividade física leve também reduz o risco de mortalidade
Finalmente foi comprovado: caminhar, levar o cachorro para passear, realizar tarefas doméstica ou simplesmente ficar em pé, podem melhorar significativamente a saúde de pessoas de todas as idades. É comum ouvirmos que, para manter uma boa saúde, é necessário realizar ao menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa a cada semana. Estas recomendações, que aparecem nos guias de saúde pública em todo o mundo, passam a contar com um sólido respaldo cientifico.
Canadá comprova a importância da atividade física leve.
É imprescindível fazer sempre atividades físicas mais intensas para estar com boa saúde? A resposta é clara: a atividade física leve também aporta grandes benefícios. Os manuais canadenses da boa saúde foram os primeiros a reconhecer oficialmente os benefícios da atividade física leve. A recomendação do Canadá é de que os adultos acumulem várias horas deste tipo de atividade, incluídas atividades em pé. A recomendação está baseada em uma pesquisa com mais de 36.000 homens e mulheres com idade média de 63 anos.
Quanto mais atividade menor o risco de morte.
Dizem os canadenses que há uma proporcionalidade entre atividade física leve e risco de morte: quanto mais se realiza, menor o risco de morte. E vai além. Quem duplicar o tempo dedicado a atividades leves, estará relacionando um diminuição de 29% no risco de mortalidade. Isto significa que, bastam 300 minutos desse tipo de atividade semanal para chegarmos ao belíssimo percentual dos 29%.
Reduzir em 9% o risco de câncer.
Outro achado canadense diz respeito à diminuição do risco de contrair câncer. Uma pesquisa com 10.151 participantes, revelou que trocar 30 minutos de sedentarismo por atividade física leve todos os dias, reduz o risco de morrer de câncer em 9%. Há ainda outra revelação inimaginável do Canadá nessa mesma pesquisa. Dizem eles que, quanto às possibilidades de câncer, os exercícios leves tem o mesmo valor de atividades físicas vigorosas.
