A Quarta Revolução Industrial para principiantes
Da locomotiva ao carro sem motorista, as indústrias de todo o mundo vem passando por uma constante renovação para se adaptar às novas tecnologias e demandas da sociedade. Quatro grandes revoluções já transformaram as fábricas desde o século XVIII. Veja como elas funcionaram e funcionarão em poucos anos.
Primeira Revolução Industrial.
Entre os séculos XVIII e XIX. Conhecida como a revolução do carvão e do ferro, começou na Inglaterra. Foi o primeiro movimento para substituir o trabalho braçal pela mecanização. O vapor foi utilizado para mover equipamentos como a máquina de fiar, o tear hidráulico e o tear mecânico. Essa foi a época em que as locomotivas tomaram lugar dos cavalos.
Segunda Revolução Industrial.
Entre os séculos XIX e XX. A energia elétrica e o petróleo substituíram o carvão. Em 1873, a invenção do motor de combustão interna pelo alemão Gottlieb Daimler, permitiu a criação do automóvel. Nessa época surge um sistema de trabalho inovador, marcado pela divisão das tarefas e produção em série. Esse modelo foi aperfeiçoado pelo norte-americano Henry Ford, criador da linha de montagem móvel.
Terceira Revolução Industrial.
Ocorreu no século XX. Computadores e redes de comunicação levaram à revolução digital. As máquinas se tornaram programáveis e a indústria começou a ganhar automação, permitindo mais eficiência para as empresas e segurança para os trabalhadores. A sociedade ganhou em abundância de produtos padronizados, eficientes e baratos. Levará o nome de era do celular.
Quarta Revolução Industrial.
Típica do século XXI. Na era das máquinas smart, inteligentes e conectadas - dando vida à tão sonhada internet de todas as coisas -, tarefas básicas como dirigir um automóvel farão parte dos livros de história. Robôs dirigirão quase tudo. Energias limpas, realidade virtual e impressoras 3-D darão ainda mais eficiência e agilidade à produção. Engenheiros poderão comandar a linha de montagem à distância da fábrica. Nela, provavelmente, trabalharão apenas robôs e humanos verificadores de qualidade.