Agricultura de precisão é feita com satélite
O mundo perdeu quase a metade das terras cultiváveis nos últimos 50 anos, segundo o Banco Mundial. Enquanto isso, a população não para de crescer. Em breve seremos 9,8 bilhões de pessoas necessitando ser alimentadas. Para abastecer todos os habitantes do planeta sem esgotar os recursos, a agricultura deve ser mais eficiente e aumentar a produção. Esse é o dilema.
Uma das alternativas para reduzir esse problema é tomar imagens de satélites e saber com exatidão a quantidade de fertilizantes que devem ser lançados nas plantações. A agricultura de precisão supõe o desembarque das novas tecnologias nas tarefas agrícolas. Para usar essas imagens, primeiro devem analisar amostras do solo que permitam saber a quantidade de fosfato, nitrogênio e potássio necessários. Essa parte dos trabalhos vem sendo feito por uma grande gama de agricultores. O segundo passo é um tanto desconhecido. Tomar imagens de satélite para calcular o índice de vegetação. É possível registrar as mudanças da fotossíntese nas plantas graças à luz refletida pela clorofila. Dessa forma é possível saber se estão sadias e verdes, ou se, pelo contrário, se encontram estressadas por falta de água.
A partir dessa informação, um aplicativo gera mapas que permite aos agricultores saber a dose exata de fertilizantes a ser usada. Os agricultores podem reduzir o consumo de fertilizantes entre 10% a 30% com essa técnica. O único problema é que essas imagens de satélite não funcionam bem quando o céu está nublado. Há unanimidade em afirmar que as imagens dos satélites europeus são melhores que as dos EUA para esse caso específico. Para pequenas plantações essas imagens são gratuitas.
Quem disse que a Muralha da China pode ser vista da Lua?
A resposta simples é: Richard Halliburton, um tipo Indiana Jones gay dos anos 1930. Halliburton, embora esquecido hoje, era um nome familiar no mundo das décadas de 1920 e 1930. Tão ou mais famoso que Charles Lindbergh ou Amelia Earhart. Ele era o ídolo de cada estudante. Suas transmissões no rádio complementavam seus livros de aventuras.
Criado no Tenesse como um menino pequeno e doentio, Halliburton compensou na vida adulta com viagens de aventuras extremas. Ele parou o mundo que ouvia o rádio em 1931 para ouvir o relato de sua circunavegação do planeta em avião monomotor de cockipt aberto, apelidado de "Tapete Voador", título de seu quarto livro. Nele, descreveu a façanha de sobrevoar o Taj Mahal de cabeça para baixo, fotografar o Everest e encontrar caçadores de cabeça em Bornéu. Sua vida venturosa fascinaram ilustres contemporâneos como Hemingway e Scott Fitzgerald. A auréola romântica de Halliburton não se apagou nem depois de sua morte - desapareceu no Pacífico enquanto navegava em um junco chinês. Sua vida épica influenciou Susan Sontag e Theroux.
Tudo começou logo após sua graduação na Universidade de Princeton, em 1921. Halliburton foi escalar uma das mais difíceis montanhas - o Matterhorn. Em seguida, foi a Paris e para o Estreito de Gibraltar onde foi preso por fotografar armas de defesa da rocha famosa.
Seguiu para o México e depois da Guatemala, foi ao Canal do Panamá. Um mestre da publicidade e da auto-promoção, Halliburton se registrou no canal como se fosse um navio, pagou 36 centavos de dólares por seu peso e nadou no canal. Ele continua sendo a única pessoa a ter nadado os 77 quilômetros do canal do Panamá. Foi ao Perú para escalar Machu Picchu. Depois, a Argentina seria seu novo destino, chegando a Foz de Iguaçú. No Brasil, atravessou a floresta amazônica e visitou o Rio de Janeiro e daí embarcou para a Ilha do Diabo, na Guiana Francesa, para viver alguns meses como um Robinson Crusoé.
Atravessou o Egeu para reconstruir a Odisséia. Há outras dezenas de viagens de Halliburton em seus livros. Mas quem não leu que a Muralha da China é visível desde a Lua? Isso não foi dito por nenhum astronauta. Quem criou essa lenda tão duradoura foi Richard Halliburton no livro "Second Book of Marvel", de 1938.
A primeira colonia humana em Marte será de árabes.
Nem de chineses, nem de norte americanos, a primeira organização humana completa deverá ser dos Emirados Árabes Unidos. Os governos de Dubai e Abu Dhabi apresentaram o primeiro projeto completo de como será a vida em Marte. As autoridades dos Emirados Árabes desejam encabeçar o desenvolvimento de novas tecnologias para esse projeto. Dinheiro não lhes falta. Mas aceitam estabelecer parcerias com outros países.