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Em Pauta

Aviação: depois de pesar malas, irão pesar passageiros

Mário Sérgio Lorenzetto | 14/11/2017 08:02
Aviação: depois de pesar malas, irão pesar passageiros

A Finnair, companhia aérea finlandesa, pretende pesar de 100 a 150 passageiros por voo. A empresa diz que não pretende excesso de peso. Pretende pesar para reduzir os custos operacionais, o quanto de combustível deve colocar nos tanques dos aviões. Afirma a companhia que os dados com que trabalha sobre o peso dos passageiros são da Agencia Europeia para Segurança da Aviação que foram estudados há oito anos. De acordo com essa companhia aérea, o peso dos passageiros muda bastante entre o verão e o inverno. Além disso, o peso médio dos passageiros da Finlândia seriam diferentes dos demais da Europa. Pode ser, mas assim começou, nos Estados Unidos, a cobrança por peso de malas. "Só um estudo" : tem cheiro de diabo, tem rabo de diabo, Mefisto à vista. Os gordinhos se preparem para sentir o peso do dinheiro em seus bolsos diminuir.

Aviação: depois de pesar malas, irão pesar passageiros

Adeus à festa do dinheiro barato no mundo.

Um erro mínimo ou um imprevisto no caminho podem custar muito caro. Os maiores bancos centrais do mundo começaram uma tarefa titânica. Assemelha-se ao jogo infantil de retirar varetas de um monte. Terão de retirar peças sem derrubar o monte.
Nos próximos anos, o FED, banco central dos EUA e o BCE, banco central europeu, deverão retirar aproximadamente quatro bilhões de euros e de dólares do mercado. É uma cifra que supera o tamanho da economia da Alemanha. Foi o dinheiro que colocaram no mercado para sair da depressão que é conhecido como "quantitative easing".
A melhora das condições econômicas e a necessidade de recuperar margem de atuação para quando chegar uma nova crise obrigou os bancos centrais a fechar as portas para tanto dinheiro circulante.

Aviação: depois de pesar malas, irão pesar passageiros

Da fruta feia ao snack milionário.

Que me perdoem as lindas, mas as feias são essenciais. Uma pequena fábrica de maçãs feias - aquelas que os supermercados rejeitam por não cumprirem os requisitos de tamanho, peso e ter algum machucado - transforma, por semana, 40 toneladas de fruta. Elas viram rodelas de fruta crocante, um snack saudável que mês a mês substitui as batatas fritas e bolachas nas gondolas dos supermercados do mundo. É um dos negócios que mais cresce no planeta. O saudável há tempos derrotou a comida lixo.
A fruta depois de lavada, descascada, descaroçada e laminada, vai à câmara de desidratação com circulação de ar quente - a no máximo a 80 graus - passando por treze tapetes em serpentina ao longo de oito horas, até se transformar no produto final: 100% fruta desidratada, sem adição de açúcar, corantes ou conservantes. Para cada cem quilos de fruta feia, conseguem aproveitar nove quilos de fruta desidratada. E milhões na conta.

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