Bill Gates construirá uma cidade inteligente
Para onde foi o brilho inicial da administração Marcos Trad?
Brilho inesperado no começo. Claudica no fim de ano. A administração Marcos Trad é um enigma. Quando todos esperavam por dificuldades iniciais, postou-se com competência,resolvendo a imensa maioria dos problemas legados pela dupla Bernal e Olarte.
E, ao contrário, quando todos avaliavam um fim de ano mais tranquilo e bem resolvido, os problemas anteriores retornam à pauta. Praças entregues à ação de animais, capim e vândalos. Ruas esburacadas, em número e dimensão que são próximos aos legados por Bernal.
Licitações que não andam. Funcionários insatisfeitos. Educação burocratizada, sem alma e sem destino, um fantasma pairando nas mentes de nossa infância. As creches fizeram estágio na educação, funcionam aos trancos. Tropeça no lixo que deseja misturar com a água.
Novas empresas, que devem ser entendidas como sinônimo de mais empregos urbanos, que prometem, assinam e desaparecem. A duríssimas penas, com menos dinheiro que antecessores, só se salvam as tentativas de melhora na saúde.
O prefeito continua administrando a política com maestria. Enche a cabeça do governador com sonhos e quimeras de apoio. Enrola em papel de metal, para que não fujam, os vereadores sequiosos por benesses pessoais e para seus eleitores.
Atende verdadeiros e falsos líderes de bairro em enorme quantidade, com os olhos postos nas eleições de seus familiares. Foi projetado, criado e educado nesse campo. Mas, inexplicavelmente perde terreno no campo administrativo. Falta dinheiro? Faltava muito mais no início do ano. Falta competência de secretários e assessores? Eram neófitos no início do ano, não sabiam o endereço dos órgãos que administram.
Durante meses, o nome de Marcos Trad foi lembrado, indevidamente, para suceder Reinaldo Azambuja. O brilho que emanava de sua administração começa a ser apagado por feixes de escuridão. Que desapareçam as trevas.
Bill Gates construirá uma cidade inteligente.
O fundador da Microsoft, Bill Gates, investiu US$80 milhões na compra de um terreno no Arizona (EUA), para construir uma cidade inteligente que terá 100 quilômetros quadrados. Escolheu o nome dessa futura e futurista cidade: Belmont.
Fica no deserto, a 45 minutos de distância de Phoenix, a capital do Arizona. Belmont terá 80 mil residências, escolas, escritórios, lojas e centros comerciais. Será uma comunidade do futuro. Terá infraestrutura e rede de comunicação do que há de mais avançado, data centers, novas tecnologias e modelo de distribuição, veículos autônomos e centros de logística autônomos.
Estamos a dois minutos do apocalipse.
A humanidade já esteve muito próxima da destruição. Foi depois da terrorífica erupção vulcânica de Toba, na Indonésia, há 75.000 anos. Essa erupção jogou tal quantidade de materiais na atmosfera que provocou cenários semelhantes a de um inverno nuclear. A população humana esteve muito próxima do desaparecimento. Estima-se que morreram 500 mulheres em uma população total de 4.000 humanos. Esse foi o pior de todos os desastres que enfrentamos.
Neste momento, estamos apenas a dois minutos de um novo inverno de Toba. A dois minutos do apocalipse. Segundo o relógio simbólico do fim do mundo criado por uma organização de cientistas ligados ao setor atômico, chegar à meia noite significa o abismo. As condições atuais da humanidade nos levaram às 23:57 e 30 segundos. É o ponto mais próximo do cataclismo desde 1953 quando os EUA e a URSS exibiram seu poderio nuclear.
A instável gestão do arsenal atômico dos EUA por Trump e o louco da Coréia do Norte, somadas às mudanças climáticas, levou a adiantar o relógio do fim do mundo - que em 1991 estava a 17 minutos do apocalipse - a pouco mais de 2 minutos. Esse colégio de cientistas não é formado por esquerdistas ou direitistas. São "apenas" 15 Prêmios Nobel que o compõem. Poucos se dão conta de que as condições atuais são muito piores que a maior parte do tempo da Guerra Fria. Depois de Toba, este é o momento mais perigoso para a humanidade.