Como fazer supermercado em tempo de crise
A combinação entre inflação alta e renda em baixa está levando os comportamentos de consumo a mudanças. Um dos melhores exemplos é o crescimento de relatos de compras coletivas em atacado. Grupos de pessoas se juntam para comprar em grandes quantidades e aproveitar preços mais baixos.
Planejar é preciso.
É fundamental fazer um bom planejamento para as compras. A pessoa deve se planejar o mês inteiro para saber o que comprará no mês seguinte, sem que haja um excesso de produtos e sem faltar qualquer produto. A ideia é não voltar ao supermercado.
Evitar compras intermediárias.
As idas rápidas ao supermercado para compras pequenas podem levar a compras por impulso - justamente porque elas geralmente acontecem com um planejamento menor. Tente se manter dentro do planejamento do mês.
Lista e disciplina.
Sempre foi, e mais que nunca se tornou fundamental. A ideia é tentar enxugar a lista em 10%, o equivalente à inflação que corrói o poder de compra. Mas há algo ainda mais importante: se não houver disciplina, para quê fazer lista? A disciplina é decisiva.
Comparar, tempo e fome.
Não basta seguir a lista, é recomendável tomar seu tempo para comparar preços nas prateleiras e escolher o produto que melhor se encaixa nos seus critérios de qualidade. Supermercado não é lugar de comprador com pressa e muito menos com fome.
Formar grupos de compras.
Nos grandes centros vem crescendo a onda de formar grupos - de familiares, vizinhos ou conhecidos - para as compras coletivas. É uma ótima opção. No entanto, essas compras precisam ser bem organizadas. É preciso de gente com tempo para garantir que não haverá erros nas quantidades adquiridas, que os esquemas de ida ao supermercado esteja bem combinada e que os custos envolvidos - como os de transporte - sejam devidamente contabilizados. Bem organizado, o grupo é uma excelente saída para a inflação. Lembre-se, supermercado não é lugar de diversão.