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Em Pauta

Correios e internet são usados para o comercio de falsificados

Mário Sérgio Lorenzetto | 26/06/2017 07:11
Correios e internet são usados para o comercio de falsificados

A OCDE acaba de publicar um relatório onde afirma que o comércio eletrônico e os correios são os principais métodos para a distribuição de produtos falsificados. Também traz uma lista contendo os dez principais produtos piratas e a respectiva origem: farmacêuticos, alimentícios, cosméticos e perfumes, bolsas, vestuário, joias, equipamentos eletrônicos, aparelhos óticos, médicos e fotográficos. Somente os produtos farmacêuticos têm a Índia como principal origem, todos os demais são produzidos na China ou em Hong Kong. Desses três pontos, são transferidos para o Panamá, Cingapura, Emirados Árabes, Ucrânia e Albânia, onde são reembalados e etiquetados, adquirindo ares de produtos originais. A OCDE também afirma que o comércio de produtos piratas já atingiu a marca de R$1,5 trilhão.

Para melhorar o combate aos falsificados, a OCDE recomenda a checagem melhorada de pequenas remessas postais e critica as "zonas de livre comércio", que se tornam paraísos para traficantes.

Correios e internet são usados para o comercio de falsificados

A máfia italiana fatura com a imigração

Não só grandes empresas, como a Ikea, uma das maiores fábrica de móveis do mundo, vem faturando com os fundos europeus para acolhida de refugiados, a máfia italiana também detectou essa fonte de dinheiro. A Itália se tornou a mais fácil porta de entrada dos imigrantes na Europa. Desde o começo da crise migratória o governo e a igreja da Itália ofereceram razoáveis condições para aqueles que desejavam fugir das guerras e da fome no Oriente Médio e na África.

Atualmente o governo italiano doa 35 euros por dia para cada adulto migrante e 45 euros/dia para crianças. Também destina milhões de euros para centros de acolhida que em sua maioria são administrados e financiados pelo governo e igreja em conjunto. E são esses milhões que despertaram a cobiça da "´Ndrangheta", a feroz máfia da Calábria. Uma operação policial acaba de revelar que só um clã mafioso da pequena Isola di Capo Rizzuto, uma cidadezinha calabresa, embolsou mais de 30 milhões de euros do centro de acolhida. Outra revelação que chocou a Itália foi que 68 pessoas foram presas nessa operação policial, uma delas é o padre Edoardo Scordio. Com a perda de força da "Cosa Nostra", a máfia siciliana, a ´Ndrangheta assumiu o poder não só na Calabria, mas em cidades importantes como Roma e Milão.

Correios e internet são usados para o comercio de falsificados

Um avião brasileiro para defender o Líbano contra o Estado Islâmico

Saídos da Síria, os yihadistas do Estado Islâmico e do Fatá Al Sham, antiga filial da Al Qaeda, entraram em um pedaço de terra pedregosa do norte libanês em agosto de 2014. Desde então, conseguiram manter suas posições e arrastar as tropas libanesas a uma guerra de desgaste que tirou a vida de 76 soldados e feriu mais de 400. Os yihadistas operam em um território com 50 quilômetros de extensão por 30 de largura. A cada noite tentam avançar, mas são repelidos pelos libaneses. São 650 combatentes do Fatá Al Sham e mais de 1.000 do Estado Islâmico.

Próximo a essa zona de combate, há uma fileira de tetos brancos que marcam o assentamento de 104.000 sírios refugiados. Vivem em condições difíceis pois só há em suas proximidades Arsal, uma pequena cidade de 35.000 habitantes.

Apesar da tensão na zona, a coalização internacional liderada pelos Estados Unidos só atua na Síria e no Iraque, não apoia o exército libanês. A esperança é a chegada de aviões A-29 Super Tucano, aeronaves de combate brasileiras. Esse avião é considerado ideal pelos libaneses por carregar enorme quantidade de bombas, mísseis e metralhadoras. Os militares, como todo bom libanês, sabem fazer conta. Uma hora de voo do avião brasileiro custa U$400, seu concorrente dos EUA cobra, pelo mesmo tempo, nada menos de US$12.000, algo como 30 vezes mais barato e com a mesma força de ataque.

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