Cracolândia se expande pela inércia da prefeitura
Nos anos 1.990, em plena crise econômica, o crack se tornou uma droga barata e de efeito muito potente. Se espalhou Brasil afora. Um jovem foi preso na região onde fora a Estação da Luz em São Paulo. As notícias chamaram a atenção dos dependentes químicos que mudaram em massa para essa região, abandonada pelas autoridades. A cópia foi devidamente realizada em C.Grande. Com o abandono da região da antiga rodoviária, a administração Trad "convidou" os dependentes químicos a se instalarem nessa região. Nova rodoviária muito distante do centro, novo local de encontro da organização de compra-venda de drogas ilícitas,
Os profissionais da Cracolândia.
A primeira impressão da cracolândia é de uma região tomada por usuários de drogas. Nada mais falso. A cracolândia reúne o traficante, que conduz a droga na área; o auxiliar de traficante, que apoia as transações; o "travessia", que leva as drogas dos hotéis e residências para os auxiliares e o "disciplina", responsável por manter a ordem entre os membros do tráfico. É um bioma complexo, um ambiente organizado visando o enriquecimento de poucos.
A expansão.
A rua Anhanduí tornou-se a maior e mais rica cracolândia de C.Grande. O projeto Trad de recuperação dessa rua, entre a avenida Afonso Pena e a Mato Grosso, foi um fiasco que torrou uma imensa fortuna. Há, ainda, a cracolândia original, próxima à antiga rodoviária, e a do bairro Jockey Club. São três regiões doentes sem atendimento minimamente razoável da prefeitura. Roubos, invasões domiciliares, moradores correndo por medo, são cotidianos. E a prefeitura não se interessa, nada faz. Está total e completamente voltada para a religião da prefeita. Indiferente ao desastre de muitas regiões da cidade. A prefeitura virou um templo.... para fazer política.