Enfermidade ou vacinação, qual a melhor imunidade?
A resposta a essa pergunta é que com a vacina, o sistema imunológico, enxerga só uma proteína, a chamada proteína "S" do vírus, a da espícula. E é assim que toda e qualquer vacina funciona contra vírus, sempre enxerga uma proteína. Por outro lado, quando alguém se infecta, o sistema imunológico vê todas as proteínas porque enfrenta o vírus inteiro e não apenas uma parte, a espícula. Mas a resposta completa não é tão simples. A ciência ainda não sabe qual alternativa é mais eficaz e qual é mais duradoura. Parte ou vírus inteiro, assim, fica relegado a segundo plano.
Qual das alternativas reinfecta?
A ciência sabe que depois de passar pela enfermidade, algumas pessoas se reinfectam. São poucas, mas ocorre a reinfecção. Acontece a mesma situação com a vacina. Alguns se reinfectam depois de tomar alguma vacina. São poucos, mas ocorre. Já com as três doses, há a melhor resposta: são raríssimas as pessoas que vão parar na UTI. No mundo, 99% das pessoas que passaram para a UTI, não estavam vacinadas com três doses. Só 1% tinha tomado as três. Não há argumento melhor em favor da vacina que essa conclusão dos cientistas. Observe bem, de qual lado pretende ficar, do negacionismo que o levará à UTI? Ou das três vacinações, que o deixará com tão somente 1% de chance de ir a essa situação perigosa?
Híbrida, a campeã.
Há, ainda, uma situação que é considerada campeã: tomar as três doses da vacina e ter a infecção. É a mais completa e a mais eficaz porque combina as duas visões do vírus. O problema é que ninguém sabe se essa alternativa é duradoura. Fica no mundo da hipótese. É verdade que é uma boa hipótese, mas no mundo da ciência estamos cheios de má hipóteses que deram certo. E vice-versa.
Imunidade estéril, a almejada.
Tampouco sabem o que é necessário para ter o que se conhece como imunidade estéril, aquela imunidade que te daria 100% de certeza de que não adoecerá. Muitos acreditam que ela não existe. Também deve ser alertada sobre a hipótese de se infectar de propósito. É uma loucura. Um ato que se aproxima do suicídio. Você não sabe qual doença existe em teu corpo, especialmente no sistema imunológico, que possa facilitar a ação do vírus. Também não sabe se terá a "long covid", a covid persistente, que chega a afetar 10% de quem teve a doença e o debilitará por muito tempo.