Era inevitável: mercado para milho brasileiro não vai faltar
Mercado para o milho brasileiro não vai faltar
A China confirmou que vai importar grandes quantidades de milho brasileiro. Este é mais um passo do país asiático para diminuir sua dependência do produto que sai dos EUA. Também é uma resposta a parcela de norte-americanos que em 2013 se manifestou pelo não pagamento das dívidas dos Estados Unidos com os chineses.
Quase 90% do milho importado pela China era originado nos EUA. Mas as vendas vem caindo. Estão entrando nesse espaço o milho brasileiro e o argentino.
Autoridades da China alertaram que poderá ocorrer um déficit no suprimento do grão nos próximos anos devido à crescente demanda das indústrias de ração animal e de processamento de alimentos que transformam o milho em adoçantes, colas e amidos.
Em janeiro, autoridades do setor agrícola chinês disseram que é provável a maior importação nos próximos anos, no que foi classificado como “uma escolha inevitável”.
Ativistas de sofá a postos, inventaram o Colab.re
Quando estiver andando pelas ruas de Campo Grande, preste atenção em problemas rotineiros da cidade. Carros estacionados em local proibido, calçadas irregulares que dificultam a vida do transeunte ou mesmo um foco de dengue exposto a céu aberto. Todos os problemas poderão ser denunciados ou fiscalizados com auxílio de um aplicativo – o Colab.re.
Abra o aplicativo, selecione a barra “Fiscalize”, escolha uma categoria, coloque título e descreva a ocorrência, utilize a sua geolocalização e tire uma foto. Você estará dando um exemplo de cidadania.
Demorou, mas as políticas de e-gov finalmente estão chegando às cidades brasileiras. As prefeituras de Curitiba, Cuiabá, Rondonópolis e Teresina acabam de anunciar convênios com o Colab.re, rede social que faz a ligação entre povo e prefeituras.
Criado por cinco jovens com idade entre 29 e 31 anos, o sistema permite que a população fiscalize, discuta, proponha e avalie serviços públicos como iluminação, trânsito, sinalização, pavimentação, educação e postos de saúde.
O Colab.re foi eleito o melhor aplicativo urbano do mundo no ano passado pela New Cities Foundation. Talvez a Prefeitura de Campo Grande o adote em seus serviços.
Os títulos de capitalização perdem até para a poupança
O Itaú Unibanco vendeu no mês de fevereiro 250 mil títulos de capitalização. Inventou um sorteio – o PIC da Copa. Levará torcedores, maus investidores, a alguns jogos da Copa do Mundo. Não resta dúvida, o brasileiro gosta de sorteio. Os títulos de capitalização tem hoje 33 milhões de clientes. O valor médio de aplicação é de R$ 28. O ano de 2013 foi de crescimento expressivo – 26,9%. É muito difícil encontrar algum analista financeiro que discorde – os títulos de capitalização são um péssimo investimento pois a remuneração fica abaixo da inflação.
A quase totalidade dos títulos de capitalização remunera o capital aplicado apenas com a TR (Taxa Referencial) que varia mês a mês e sempre está próxima de zero. O valor é muito inferior ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação, e está estimado em 6,07% para os próximos 12 meses.
Resultado – quem comprar um título de capitalização concorrerá a algum prêmio com possibilidade quase inexistente de recebê-lo e o capital que investiu terá um poder de compra inferior ao que tinha ao fazer a aplicação. É um mico. E mico grande. A quem não recordar, título de capitalização é aquele que quase todos os gerentes bancários tentam te “empurrar” com a promessa de prêmios bem meia-boca.
Estudo alemão garante: pessoas felizes no amor se entregam mais na vida profissional
Quando uma pessoa permanece mais tempo no trabalho, aparentemente enrolando para encerrar a jornada, a fofoca decreta – a pessoa deve estar com problemas em casa e não quer ir embora.
Pesquisadores da Universidade de Mannheim na Alemanha, porém, asseguram o contrário. Em um estudo que envolveu 154 casais com rendimentos similares, publicado pelo Journal of Occupational and Organizational Psychology, descobriram que pessoas com bons relacionamentos íntimos investiam mais tempo no trabalho, pois uma vida sentimental saudável proporciona às pessoas vigor emocional, físico e cognitivo que lhes permite trabalhar mais, obtendo melhores resultados. Já os participantes da pesquisa com relacionamentos instáveis geralmente saíam logo do local de trabalho para investir tempo em seu relacionamento e amenizar o clima negativo. Como conclusão, os autores propõem que as empresas e órgãos públicos deixem a cargo de cada funcionário o equilíbrio entre seu tempo no trabalho e no lar, para que cada um o administre de acordo com suas necessidades.
Os Conselhos só olham para trás
O Brasil é o país dos Conselhos. Eles estão presentes em todas médias e grandes empresas bem como em uma infinidade de órgãos públicos – tanto no Executivo, como no Legislativo e no Judiciário. Há Conselhos de todos os tamanhos e com infinitas prerrogativas. Há Conselheiros com salários elevadíssimos e outros sem salário. Existem Conselhos figurativos e outros de grande importância.
Mas há algo em comum entre eles – todos têm uma visão retrospectiva e não são prospectivos. Usam os mesmos métodos de análise de cem anos atrás. Seus instrumentos não apenas são antiquados como só se voltam para o que já aconteceu. Estes são os melhores. Os comuns entram em reuniões longas para tratar de futricas e para o gozo de algum tempo de lazer e outras atividades que podem ser resolvidas pelo teclar dos celulares.
Rituais dispensáveis, falta de perspectiva e apatia
O problema começa com a agenda. Revisão da ata da reunião anterior, relatórios de desempenho, contabilidade temporal, auditoria, adequação a novas regras e leis e, no máximo, um estudo importante.
Eles deveriam considerar definições de estratégia, análise de estudos de suas ações, elaboração de propostas, estudo de qualidade e talentos internos e métodos de gerenciamento. Os Conselhos só ganharão vida se ousarem contestar os dirigentes ou pelo menos se anteciparem a eles.
Essas tarefas provavelmente demandarão dos Conselheiros mais trabalho, mais tempo e, principalmente, maior conhecimento. Talvez mais importante seja cobrar dos Conselhos um conhecimento real sobre o próprio órgão público ou empresa, vindo de observação direta e não apenas de planilhas e relatórios. Vida aos Conselhos e não o estado de letargia a que estão submetidos.
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