Galinhas. A aposta de Bill Gates para o fim da pobreza
O que você faria se vivesse com dois dólares por dia? Bill Gates não tem duvidas, apostaria tudo na criação de galinhas. Parece que nunca alguém pensou nisso, mas criar galinhas e vender galinhas pode ser a solução para acabar com a pobreza extrema no mundo. Bill Gates está apostando nisso e vai doar 100 mil galinhas para as populações da África Subsaariana. Mas a ação não fica por aí. O "Gatenotes", blog do multimilionário norte-americano, tem no seu início uma página com uma foto enorme de uma galinha. Entrando, vem o desafio: doe um bando destas aves domésticas. Mas porquê galinhas?
A vaca voa?
Os primeiros movimentos para a saída da crise estão ocorrendo. O fator primordial para os empresários é a confiança. A equipe econômica montada por Temer goza de credibilidade frente aqueles que podem alavancar investimentos e produzir riqueza. Neste momento, três obstáculos estão pesando para que a velocidade da saída da crise aumente: o primeiro é de ordem jurídica.
Não é apenas o clima de incertezas criado pelas prisões de políticos e empresários por todo o país que atemoriza os investidores. O governo Temer é visto como pró-empresariado, mas quais decisões emanarão de seus Ministérios? Venda de terras casadas com plantas industriais serão aprovadas, terão novas regras legais? Venda de parte dos ativos da Petrobras ocorrerão de fato, sob qual prisma legal? As concessões de estradas, aeroportos e ferrovias terão boas condições de lucratividade, mas quais as condições jurídicas que serão dadas? O dinheiro do empresário brasileiro que foi depositado no exterior poderá retornar sob quais regras? Cada setor da economia mantem esperanças de que o governo destrave as regras jurídicas. A "vaca voa", jargão do empresariado mostrando que o dinheiro tem asas e vai para outros países.
O segundo, está na eternização da burocracia causada pelo peso e pela quantidade de órgãos da administração de governos, mas também por suas decisões que travam a economia. Um dos maiores reclamos está ligado às condições impostas para os licenciamentos e alvarás. Ainda que ninguém hoje aceite qualquer destruição ambiental, não se pode continuar convivendo com os exageros ambientalistas e com a morosidade para a liberação de alvarás de qualquer espécie. Novamente, a "vaca tem asas" e vai parar em outros lugares.
A terceira trava é a imprevisibilidade de impostos. Neste momento, ninguém pensa em reduzir a carga tributária, mas qual será o custo da enxurrada de impostos com que convivemos? Nem mesmo o debate sobre a CPMF foi esclarecido. Quais as regras que serão impostas para que os investimentos comecem a ocorrer? Acreditem, "a vaca voa".
A Arena do Futuro é o projeto mais elogiado dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Ainda que não se interesse, fique de olho nos jogos de handebol nas Olimpíadas. A Arena do Futuro, sede do handebol, é o projeto mais elogiado. A estrutura, projetada com o conceito de arquitetura nômade na Barra da Tijuca, será desmontada e reconstruída como quatro escolas municipais. Essa arena terá capacidade para 12 mil assentos e custou R$ 146 milhões.
Suas paredes externas são vazadas para permitir a entrada e saída de ar e luz. No futuro, serão desmontadas e usadas como fachadas das escolas. Parecem ser feitas com madeira, mas não é; os painéis são feitos de um material batizado de Lesco, composto de pó de madeira e de outros elementos químicos.
No telhado serão oito placas pré-moldadas que também serão desmontadas e utilizadas nos tetos das escolas. As paredes são de "drywall, ou seja, placas de gesso que facilitam a montagem de construções. São paredes parafusadas e não cimentadas e encaixadas. Serão retiradas inteiras, agilizando a construção das escolas. Dezoito pilares de metal sustentam a arena.
As estruturas também serão reaproveitadas para dar suporte ao telhado das futuras escolas. Até as rampas e escadas serão reaproveitadas nas escolas. Foram construídas com material pré-moldado. Somente os assentos não serão reaproveitados. As 12 mil cadeiras foram alugadas, mas tudo que está dentro da arena - portas, janelas, esquadrias, vasos sanitários, chuveiros, pias, luminárias e interruptores - serão utilizados nas escolas.
Os balões das Olimpíadas.
Está será a Olimpíada da alta tecnologia. Dentro e fora da quadra. Nos tecidos dos uniformes, nas telas dos juízes e nos celulares dos técnicos, as competições dependem cada vez mais dos eletrônicos e de engenheiros para distribuir as medalhas aos melhores.
Dentre tantas tecnologias de ponta, o Brasil e outras 12 delegações usarão um novo tipo de uniforme criado pela Nike que promete deixar os atletas ainda mais rápidos. Eles terão um tecido ainda mais leve e o aparato AeroBlade, espécie de manga e de polaina de compressão, o que reduz o atrito com o ar. No departamento tecido, os sul coreanos vem para não se preocupar com os pernilongos. Até nos desfiles de abertura e de encerramento, os coreanos estarão vestindo uniformes tratados com repelentes contra os mosquitos que tem causado pânico mundial.
Não veremos quase nada da alta tecnologia. Só os balões de segurança serão perceptíveis. São quatro balões equipados com câmeras de alta definição que ajudarão a policiar e manter a paz nos espaços olímpicos. Cada balão sobe até 200 metros e faz imagens de 360 graus com 13 câmeras capazes de reconhecer um rosto a 13 quilômetros de distância. As imagens serão reproduzidas por 72 horas ininterruptamente e serão enviadas em tempo real para uma central de controle. Os balões custaram a bagatela de R$20 milhões, mas seu uso após os jogos está em xeque. O problema é o custo do combustível. Para cada voo, é necessário gastar R$12 mil em gás hélio.