Guerra: aumento de cerveja, celulares e automóveis
Acredita-se que a cevada foi domesticada na Mesopotâmia, há 10 mil anos. Esse grão é utilizado para a alimentação humana e de animais mas o mais conhecido é na produção de bebidas alcoólicas. A cevada germinada é conhecida como malte - vai para o uísque -, quando fermentada serve de base para a cerveja. Rússia, Belarus e Ucrânia são responsáveis por 19% da produção mundial. O Brasil importou 97,7% da cevada que necessita da Argentina. Com esse quadro produtivo, não há como sonhar em termos cerveja nos preços atuais. Preparem-se, vem aí um aumento nos preços da gelada.
Para onde vai o chip?
A Rússia é um dos principais produtores de alumínio. Outra má noticia para a cerveja. Também produz grandes quantidades de níquel e paladio - metais usados na indústria automobilística. O paladio também é fundamental para a indústria de chips eletrônicos, assim como o neônio, um gás em cujo mercado a Ucrânia tem forte participação. Assim, não é possível saber como ficará a produção mundial de chips, que já estava escasso desde 2021. Pode virar um produto muito difícil de encontrar.
Celulares, computadores e carros.
Quando você lê as palavras "celular, computador e automóvel", saiba que, em verdade, está lendo "chip eletrônico". Piorando o mercado dos chips, é bem provável que veremos aumento nos preços de desses produtos. A perspectiva não é boa para quem está pensando trocá-los.