Noruegueses estudam adquirir a fábrica de nitrogenados de Três Lagoas
A Yara, empresa norueguesa estuda a aquisição das instalações da fábrica de nitrogenados da Petrobras, em T. Lagoas. No Brasil desde 1977, a Yara consolidou de vez sua presença no país em 2013, quando comprou o negócio de fertilizantes da Bunge. No ano passado, o Brasil representou 30% das 36 milhões de toneladas produzidas pela Yara em todo o mundo. Faturou algo como US$3 bilhões no Brasil, sua receita global nessa área é de US$11,6 bilhões. Agora, a Yara lança os olhos sobre as fábricas de nitrogenados da Petrobras. O estudo diz que a fábrica de Araucária (PR) vale cerca de US$350 milhões, a de Camaçari (BA) US$500 milhões,a de Laranjeiras (SE) US$600 milhões e a construção de Três Lagoas está avaliada em US$700 milhões. Todavia, a fábrica de Araucária usa resíduo asfáltico para produzir uréia, menos competitivo que o gás natural. As unidades da Petrobras de Sergipe e da Bahia estão longe do mercado consumidor do Centro-Oeste e do Sul. Concluem que a fábrica de T.Lagoas é a mais atrativa. Está no Centro-Oeste, próxima do Sul e Sudeste, além de ter conexão para adquirir gás boliviano.
A Petrobras já afirmou e reafirmou que a fábrica de T.Lagoas faz parte da intenção de desinvestimento da companhia. A Yara emitiu nota dizendo que a decisão sobre possíveis novas aquisições passará por uma análise bem criteriosa.
O banheiro do prefeito e a construção de uma candidatura.
Com a posse de João Doria, os sanitários da prefeitura de São Paulo tomaram um banho de loja. Ganharam difusor de fragrâncias - capim-limão -, sabonete líquido, louças novas, torneiras e metais dourados. Trocaram ainda as toalhas descartáveis por peças felpudas. O visitante encontra duas toalhas penduradas em hastes e três mantidas em rolinhos numa bandeja de acrílico. O hall do andar do prefeito ganhou espelhos do piso ao teto. Nesse andar estão belas recepcionistas loiras, de saia justa e salto agulha. Um luxo. Patrocinado pela Ultrafarma.
As doações da rede de farmácia não ficou só na suntuosidade para o prefeito mais badalado do país. O mecenas dos banheiros, dono da rede de farmácias, doou medicamentos para as farmácias e laboratórios da prefeitura. A exemplo dos banheiros, as farmácias que atendem a população que vai aos postos de saúde também passarão por reformas. O prefeito pretende que saiam dos postos, se multipliquem e ganhem capilaridade. Tudo com a participação da iniciativa privada. Em troca, o prefeito gravou um vídeo - sem pronunciar a marca ou o nome do dono - em que recomenda vitaminas da Ultrafarma.
A rede de farmácias é apenas uma das muitas empresas que o prefeito de São Paulo atraiu para fazer contribuições ao município. Há aquelas que estão reformando albergues. Outras doaram vans para a manutenção das avenidas marginais. Há ainda, as que iluminaram a famosa ponte estaiada, as que forneceram roupas para moradores de rua e uniformes para a guarda municipal.
O prefeito dá tanta publicidade aos doadores que já circula nas redes sociais a paródia do hino brasileiro caso Doria chegue à Presidência da República. A paródia começa com: "Num posto Ipiranga às margens plácidas/De um Volvo heroico Brahma retumbante/Skol da liberdade em Rider fúlgido/Brilhou no Shell da pátria nesse instante/Se o Knorr dessa igualdade/Conseguimos conquistar com braço Ford...."
Além do altruísmo dos doadores, admite-se que a atitude guarde relação com a torcida para que a administração seja bem-sucedida. É legítimo que o prefeito venha a canalizar a inquietação do empresariado com um nome para chamar de seu na sucessão presidencial de 2018.
Os impostos mais estranhos do mundo.
Barbudo paga imposto.
O czar russo Pedro, o Grande, teve a ideia após uma viagem pela Europa Ocidental. Constatou que os nobres não usavam barba. Em uma tentativa de ocidentalizar a nobreza russa, criou o imposto sobre a barba. Estavam isentos do imposto apenas os membros do clero e os camponeses.