O cérebro e a atração por mulheres com olhos dilatados
O cérebro tem um quilo e trezentos do mais complexo material que descobrimos no universo. Seu cérebro é formado de células chamadas neurônios e glias. São centenas de bilhões delas. Cada uma delas é tão complicada como uma grande cidade. Cada uma contém todo o genoma humano e por elas transitam bilhões de moléculas em uma economia altamente complexa. Cada célula envia pulsos elétricos a outras células, chegando a centenas de vezes por segundo. Um só neurônio faz cerca de dez mil conexões com neurônios vizinhos. Como são bilhões de neurônios, há tantas conexões em um único centímetro de tecido cerebral como estrelas na Via Láctea. Temos pouquíssimas ideias de como tudo isso funciona, mas a ciência sabe que o cérebro tem vidas secretas. Algumas delas, nem imaginamos.
A magia dos olhos dilatados.
Uma dessas milhares de vidas secretas acabou de ser descoberta. Em um recente experimento, solicitaram a homens que classificassem o grau de atração que viam em fotografias de diferentes faces femininas. As fotos mostravam mulheres olhando a câmera ou de perfil. Sem que os homens soubessem, em metade das fotos, os olhos das mulheres estavam dilatados. Em outra metade, não estavam. Eles ficaram atraídos pelas mulheres que estavam com olhos dilatados.
Explica ciúmes, comida gordurosa......e muitos outros.
Nenhum deles disse: "percebi que as pupilas estavam dilatadas nestas fotos". Eles simplesmente se sentiam atraídos por algumas mulheres, por motivos que não conseguiam entender. Algumas delas, nem eram belas. Então, quem está tomando a decisão? No funcionamento do cérebro, em grande parte incompreensível e inacessível, algo sabia que os olhos dilatados de uma mulher tem correlação com a excitação a disposição sexual. Seus cérebros sabiam disso, mas os homens não. Nem imaginavam que sua concepção de atração está profundamente programado por milhões de anos de seleção natural. A decisão, na maioria das vezes, era do programa bem-sucedidos que está no fundo do circuito cerebral. Pouco importa se há consciência ou não. E a notícia mais estranha é que, na maior parte do tempo, não há consciência do que estamos dispostos. Isso vale pare ciúmes, atração, gosto por comida gordurosa..... e milhares de outras vontades. Nosso cérebro funciona mais no piloto automático do que imaginamos.
