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Em Pauta

O envelhecimento e degradação da democracia

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/10/2016 07:00
O envelhecimento e degradação da democracia

Cada vez mais os jovens se afastam das urnas. Não participam de de sindicatos e entidades representativas. Há muito se sabe que votar é um ato que se aprende na juventude. É a percepção que se tem é a de que no futuro próximo a democracia se tornará ainda mais capenga. Uma democracia que andará de bengala, representará tão somente os interesses dos mais idosos.

Aposentadoria e salários das fortíssimas corporações de servidores públicos são os mais fortes, e organizados, pleitos a serem ouvidos pelos políticos. Cada vez mais, políticos procuram se aproximar desses interesses dos mais idosos. Partem da premissa de que como os jovens não se interessam pela política é pior, não votam, se distanciam dos problemas dos jovens. O fosso entre políticos e jovens cresce a cada eleição.

A democracia corre sérios riscos de deixar de existir pela inépcia dos políticos e indiferença dos jovens. Amesquinharam a democracia. Ela deixou de ser uma cláusula de pedra. Quando muito ainda é uma cláusula mole como um pudim. Pode virar cláusula de pó. Mesquinhos.

O envelhecimento e degradação da democracia

Mini - apartamentos. Qual o tamanho mínimo aceitável para morar?

Não é difícil encontrar mini - apartamentos na Europa e nos Estados Unidos. "Residências" onde só entram um morador ou sua mala, não há espaço nem para um pequeno armário. No Japão, a diminuição dos apartamentos é ainda mais crítica, muitos "moram" em mini - apartamentos que lembram uma cápsula de naves espaciais.

As autoridades de Shenzhen, no sul da China, acabam de proibir a venda de apartamentos de 12 metros quadrados. Dizem que violam as regras do país. A decisão depois de surgirem notícias que colocariam à venda apartamentos de 5,7 metros quadrados e, outros, de 7,4 metros quadrados. As vendagens desses mini-apartamentos esgotou-se em uma manhã. Os negócios foram cancelados. É, provavelmente, o primeiro caso de um país proibir vendas de apartamentos tão diminutos.

O envelhecimento e degradação da democracia

Petróleo. OPEP pressionada a fechar as torneiras

O mercado mundial aguarda com expectativa a decisão do cartel. A reunião dos países produtores de petróleo - OPEP - começará na segunda-feira. O encontro poderá marcar uma virada nas orientações que tem guiado a OPEP desde que o preço do petróleo começou a cair, em 2014.

Apesar da oferta excessiva face à procura, o cartel tem privilegiado as quotas de produção em vez do aumento de preço. Desta vez, porém, a situação poderá mudar. O mercado está pressionando fortemente a OPEP, que é responsável por 40% da produção mundial do ouro negro.

Só no mês de setembro foram produzidos 800 mil barris diários em excesso. A Rússia, que não faz parte da OPEP, estará na reunião e também está pressionada a reduzir seus atuais bombeamento de 11 milhões de barris diários.
Todavia, o cartel enfrentou o Irã nos últimos meses e sua sede de bombeamento excessivo. No início do ano, em uma reunião para tratar do mesmo assunto não conseguiram reduzir o bombeamento. Caso, consigam a almejada redução, o preço internacional do petróleo poderá aumentar - saindo da casa de US$40. Essa mudança, caso ocorra, elevará os preços dos combustíveis no Brasil.

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