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Em Pauta

O mapa dos doutores e mestres brasileiros

Mário Sérgio Lorenzetto | 07/07/2016 08:22
O mapa dos doutores e mestres brasileiros

O número de doutores e mestres cresceu expressivamente nos últimos dez anos no país. Todavia, continua abaixo da média mundial. Na última década o crescimento foi de 379% para novos mestres e 486% para os doutores. Os números estão em um estudo do CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, órgão vinculado à SBPC.

O Brasil tem 7,6 doutores para cada grupo de 100 mil habitantes e fica acima apenas do México (4,2) e Chile (3,4) entre os países da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, onde estão os países mais ricos do mundo.

Uma das mais importantes novidades revelada pela pesquisa é a mudança do mapa dos mestres e doutores do país. Antigamente, a maioria absoluta era formada no Sudeste. Hoje, até mesmo o pequeno Rio Grande do Norte vem qualificando seus alunos e passou a ocupar a quinta posição na formação de pós graduados. O Distrito Federal, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, ocupam as quatro primeiras posições. O Mato Grosso do Sul está no meio do quadro informado. Ocupamos a décima quinta posição com uma média de 3,2 mestres e doutores para cada 100 mil habitantes, quase empatados com Goiás e à frente do vizinho Mato Grosso.

O mapa dos doutores e mestres brasileiros

Livro de um norueguês conta os 7x1 que levamos da Alemanha.

A história poderia ser contada como em um conto de fadas destruído. Era uma vez um país que se orgulhava do seu futebol. Crianças, desde a tenra infância praticavam o esporte que garantiria seus sonhos. Esse país, apesar de sua pobreza, vencia todos os ricos adversários... Uma horda de bárbaros o cercou e destruiu. O 7x1 destruiu o conto de fadas.

Poderiam escrever um livro irônico sobre o dia em que fomos massacrados devido à estultice e arrogância de um gaúcho bigodudo. Ou talvez um livro raivoso que desse vazão ao sentimento que acometeu muitos brasileiros após o dia fatal.

Mas, não, o livro escrito por um norueguês sobre esse dia é tão lacrimoso quanto o que sentimos nesse dia. Karl Ovne Knausgard é um dos mais importantes escritores da Escandinávia na atualidade. Ele visitou a Flip, a feira literária de Paraty e explicou que é fã de futebol. Ele e um amigo - Fredik Ekelund, que veio ao Brasil na Copa - escreveram juntos "Home and Away". O livro ainda não tem versão em português. Knausgard afirma que não uma só ponta de ironia por nossa derrota fatídica. Também afirma que sofreu pela nossa derrota: "Sofri muito ao ver a Alemanha arrasar o Brasil. Minha mulher até saiu da sala. Nunca tinha visto um time daquele nível ser atropelado daquele jeito. Foi uma tragédia". Ao que parece, nosso sonho de fadas não era só nosso. Era, acabou.

O mapa dos doutores e mestres brasileiros

A morte dos pintinhos machos. O holocausto animal.

Entrar em uma fábrica de frangos ou de ovos é um encontro com a tortura. Galos e galinhas levam uma vida infernal e torturante nessas indústrias. Além de viverem em espaços exíguos - 57 cm a 61 cm - por ave, os galos normalmente tem seus bicos, esporas e cristas (em alguns fábricas, até os dedos) cortados, para prevenir agressões. Esses cortes são realizados sem qualquer anestesia ou uso de analgésicos.

Se não bastasse a crueldade com as aves adultas, na indústria de ovos são mortos no mesmo dia em que seu sexo é determinado. Muitos são moídos ainda vivos. Não é lucrativo para os criadores comerciais manter os indivíduos machos até a maturidade. E é legal tritura-los vivos, asfixiá-los com gás ou simplesmente atirá-los em caçambas de lixo.

Todavia, a crueldade para com os pintinhos pode acabar. As Universidades de Dresden e de Leipzig, na Alemanha, desenvolveram um teste para identificar o sexo dos embriões em ovos de galinhas. A análise é realizada através de um orifício feito a laser no ovo. Se o embrião for fêmea, o corte é corrigido e ele retorna à incubadora, caso contrário, o ovo é descartado. O objetivo é acabar com os protestos dos consumidores norte-americanos e europeus (no Brasil, a morte dos pintinhos machos é devidamente escondida).

O mapa dos doutores e mestres brasileiros

A prática leva à perfeição.

Bill Gates e os Beatles não se destacaram apenas pelo talento, mas, também, porque puderam treinar à exaustão. No livro "Fora de Série", o jornalista Malcolm Gladwell traz um estudo importante e inédito - ele conta o número "mágico" de horas de prática que uma pessoa deve alcançar para se tornar excepcionalmente bem-sucedida: 10 mil horas. Isso equivale a três horas de treinamento por dia, ou a 20 horas por semana, durante 10 anos.

Um exemplo é Bill Gates, fundador da Microsoft. Ele teve acesso à programação de computadores quando estava na oitava série, em 1968. Quando deixou Harvard para criar a própria empresa de software, já programava havia sete anos sem parar. Quantos adolescentes nessa época eram esse mesmo tipo de oportunidade? "Se existissem 50 em todo o mundo, eu me espantaria", escreve Gladwell.

Os Beatles também se encaixam nessa norma. No início da carreira, entre 1960 e 1962, tocaram 270 noites em Hamburgo. Quando estouraram, já tinham se apresentado ao vivo 1.200 vezes.

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