O Walmart fechará 25 lojas no país. A de Campo Grande permanecerá aberta?
Walmart fechará unidades de pequeno e médio porte
O Walmart fechará 25 lojas no Brasil consideradas com baixo desempenho. Segundo comunicado da varejista, as unidades serão de pequeno e médio porte, onde talvez esteja incluída a de nossa Capital. O Walmart conta hoje com 560 unidades em operação no Brasil, tendo nove marcas diferentes. “Como parte do processo de melhoria da performance da empresa no Brasil, o Walmart está focando na construção de uma base sólida para o futuro, tornando o negócio mais eficiente para continuar a investir e a crescer no país”. Esta é a informação do novo comando que tem a frente Guilherme Loureiro (ex-Unilever).
Caipiras preguiçosos e as áreas de refúgio nas lavouras
Em alguns períodos do ano não existe workaholic com maior carga de trabalho e stress que os agricultores. No plantio e na colheita no Brasil ou nos EUA, trabalham mais 12 horas diárias. Plantam, colhem e cuidam do maquinário. Nos Estados Unidos, agricultor que trabalha menos de 12 horas por dia é chamado de “caipira preguiçoso”. Eles são raros no Brasil.
A tecnologia de ponta, os fatores climáticos e o trabalho incessante conduzirão o nosso país a ultrapassar os EUA na produção de soja no próximo ano pela primeira vez na história. A previsão é de que os norte-americanos conseguirão colher 85 milhões de toneladas de soja e o Brasil baterá um novo recorde – 88 milhões de toneladas.
Há, contudo, uma diferença importante para os filhos dos agricultores brasileiros e norte americanos – as áreas de refúgio nas lavouras. Os refúgios são as áreas que mantêm coexistência dos seres vivos e ajuda para controlar as pragas de maneira moderna e inteligente. Variando de Estado é um percentual de 10 a 20% da lavoura onde só se planta com sementes convencionais, sem transgênicos. Assim, em vez de simplesmente exterminar as pragas, causando desequilíbrio no ecossistema e antecipando a resistência de vermes e fungos, esses refúgios o preservam.
O problema é que o refúgio é trabalhoso e gera algum aumento de custo para o agricultor . Apesar de ser lei nos EUA, os refúgios estão em decadência, abandonados ou nem iniciados. No Brasil é uma recomendação. Com os refúgios, os filhos dos agricultores terão a chance da prosperidade.
Tem dinheiro e não sabe onde investir? Olhe para a agricultura
Não precisa ser fazendeiro para investir no campo. Não resta dúvida que as terras agricultáveis serão um dos melhores negócios do mundo nos próximos anos, mas também não há necessidade de ter um palmo de terra para estar dentro dos negócios do campo. Muito menos de transitar nas estradas poeirentas de terra. Ar condicionado e conforto.
CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio). Nas últimas semanas, esse tipo de título, de renda fixa, existente e regulamentado desde 2004, saiu do campo em direção à cidade. Foram feitas três emissões e o sucesso foi tão grande que são esperadas muitas outras.
Funciona assim: o produtor assina um contrato com uma empresa que se compromete a comprar a safra. Com o CDCA (Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio) em mãos, a empresa rural, por exemplo, uma usina, fecha parceria com uma securitizadora, que faz a emissão dos CRAs e paga o valor acertado. Esses títulos são então vendidos para os investidores. O estoque atual na Cetip e na BM&F está em R$1,2 bilhão
As três emissões recentes de CRA foram feitas por duas estrelas do agronegócio, a Bunge e a Sygent, além de uma usina menos conhecida, a Nardini Agroindustrial. As três captações somaram mais de R$ 500 milhões.
O que as partes, empresa rural e investidor, ganham?
A empresa rural recebe antecipadamente o valor da venda. O investidor recebe os investimentos isentos de impostos. Esses rendimentos estão acima da inflação e dos juros de mercado. E quais as desvantagens? O investimento está disponível apenas para quem dispõe de mais de R$ 300 mil. O da Bunge exige qualificação ainda maior – só para quem dispor de R$ 1 milhão. A outra dificuldade corre na faixa da liquidez, os prazos são longos, de até cinco anos e também não existe mercado secundário. Não é fácil encontrar investimento que não pague impostos e tenha resultado acima da inflação e dos juros.
Sojabook – a rede social do campo só com gente do campo
Agricultores de todo o mundo estão abrindo uma nova porteira – as redes sociais do campo. Ao invés de postar as habituais fotos de familiares ou amigos, os usuários do Sojabook estão trocando fotos de campos, sementes, tratores e colheitadeiras. O site está encontrando terra fértil no vigoroso setor agrícola.
Hoje, se tornou comum ver um produtor sobre o seu trator – de um lado carregando um netbook e do outro um iPod, enquanto planta. Estão conectados com a internet.
O modelo é o mesmo usado pelas outras redes sociais como Facebook e Twitter, porém apenas com assuntos relacionados ao agronegócio. Os integrantes podem entrar em contato uns com os outros, construir grupos por assuntos ou por região, tirar dúvidas com especialistas e comprar ou vender produtos. O site é excelente, mas tem um pequeno problema genético – é argentino. Ainda assim, conta com mais de 8 mil brasileiros cadastrados atuantes.
Bill Gates apoia alimentação sem carne
Os defensores xiitas dos animais criaram a cultura vegana, cuja alimentação exclui todos os produtos originários de qualquer animal. Até ovo está fora. São raros os adeptos em nossa sociedade, mas estão em franco crescimento entre os jovens.
Nos EUA, um empresário criou pratos à base de vegetais que garante ter o gosto e a textura do frango e da carne bovina. Essa nova empresa é a Beyond Meat´s. Talvez seja apenas mais um modismo passageiro. Talvez não.
A dúvida fica por conta de quem está por trás do empreendimento. Os apoiadores são, nada mais nada menos, Bill Gates e os criadores do Twitter, Biz Stone e Evan Williams. Não dá para apostar todas as fichas no modismo.
O homem mata um leão por dia. A mulher mata, tempera, assa, serve e ainda lava a louça
Para as mulheres ainda continua ser mais difícil subir na carreira. Qualquer carreira executiva em alto nível exige sacrifícios e isso independe de sexo. No caso da mulher, o sacrifício é ainda maior.
Os primeiros passos em direção à independência foram dados sem referências, não havia de quem copiar. Foi na base de erro e acerto. Elas tinham de provar, a todo instante, sua capacidade. Criaram e aderiram em massa o power dressing, vestindo-se com terninhos com ombreiras e usando cabelos curtos para serem melhor aceitas no universo masculino.
A mulher atual conquistou educação superior ao homem e invadiu os locais de estudo e de trabalho. Ela é, ainda assim, muito diferente daquela que chegou ao mercado de trabalho na década de 1960 – 1970, em meio ao movimento feminista.
Enquanto os homens tendem a enxergar o poder de forma muito vertical, baseado na hierarquia. As mulheres tendem a horizontalidade, trocam mais ideias e ideais. Com esses diferenciais, as empresas abrem possibilidades de maiores conquistas.
Os primeiros cheques, hoje ordens de pagamento obsoletas
O cheque é hoje quase um anacronismo. Vem sendo substituído pelos cartões como forma de pagamento. Foi uma grande novidade quando introduzido no Rio de Janeiro em setembro de 1838. Oito anos antes, o o Bank of England, em Londres, tinha começado a fornecer a seus clientes talões de cheques, que lhes permitiam ordenar pagamentos a terceiros.
Oito anos depois, no mês de abril, surgia no Rio de Janeiro um novo empreendimento: o Monte de Socorro. Era a casa de penhores destinada a fazer empréstimos aos mais desvalidos a juros módicos. O capital de 200 contos de réis foi subscrito rapidamente e as reservas de ações sobrepujaram em cinco vezes o que era ofertado.
Em face do sucesso, chegou a ser cogitada a transformação do Monte de Socorro em banco de descontos. Em setembro, apareceram os primeiros cheques do Monte de Socorro, em talões ou em cadernos eram oferecidos às pessoas que fizessem depósitos nesta empresa. Além da facilidade óbvia de pagamento, o anúncio era de outra “facilidade”: acompanhar a situação da própria conta sem necessitar de ir ao Monte de Socorro, uma vez que ficava no talão ou caderno uma cópia do cheque que fosse entregue a outra pessoa.
Você compraria um Banksy por US$60,00?
Banksy é um artista inglês contemporâneo que realiza diversas intervenções em espaços públicos. Suas obras envolvem críticas políticas e humor, como um vídeo recentemente publicado no Youtube em que rebeldes árabes usando um lança-foguetes derrubam um objeto não identificado no ar. Após um corte de cena, quem aparece no chão “abatido” é ninguém menos que Dumbo, o elefante da Disney que voa usando suas orelhas. Para além das polêmicas que o artista provoca, considerando que muitas das suas obras envolvem o grafite e o estêncil, uma das suas últimas intervenções também com grande toque de humor foi colocar suas obras a venda no Central Park em Nova Iorque por US$ 60.
Os quadros originais, assinados pelo artista valem aproximadamente US$ 32 mil, porém quase ninguém adquiriu as obras. A primeira pessoa a comprar, negociou um desconto de 50%. O dia de vendas rendeu a Banksy apenas US$ 420. O artista de rua, ao seu modo, acabou por demonstrar que o mercado de arte, sem campanhas publicitárias e propagandas, e sem a hipervalorizaçãoque o setor acaba por realizar é bem diferente.
Mercado de arte nova-iorquino não vai abandonar tendência
Os nova-iorquinos perderam esta “oportunidade”. Provavelmente o mercado de arte continuará a produzir itens super-valorizados, mesmo que o item seja um pedaço de papel com um monte de rabiscos contendo a assinatura de alguma personalidade famosa. Muitos vão chamar isto de fetichização. E basta ver para onde vão os investimentos do milionários em tempos de crise econômica, geralmente comprar carros raros, pinturas, joias, etc. Bens que até pouco tempo eram considerados de menor importância por não serem “duráveis”. Ao mesmo tempo em que se observa este fenômeno relativamente novo de fetichização excessiva de produtos não duráveis, a velha lei da oferta e da procura continua regulando esta parcela do mercado. Já imaginou encontrar um investimento de R$ 100 que virasse R$ 50 mil do dia para a noite?
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