Surpreendente. Os países onde o futebol é mais popular
De acordo com os dados da FIFA, estima-se que 3,2 bilhões tenham assistido a pelo menos um minuto de algum jogo do Mundial realizado no Brasil. Acreditam os mandatários do futebol que a Copa da Rússia ultrapassará os números anteriores.
A Nielsen, especialista em análise de dados, elaborou uma lista onde o futebol é rei. O relatório foi feito em função dos mercados. A pergunta que desejavam responder é "onde o futebol vende mais"? Baseou-se no comportamento dos adeptos, a informação nos meios de comunicação e os patrocínios levados ao futebol. A lista é surpreendente, mas é um trabalho que a Nielsen vendeu para uma enorme quantidade de empresas interessadas a colocar suas propagandas nos meios de comunicação.
A lenda do pior goleiro da história.
A cada quatro anos, durante os Campeonatos Mundiais, alguém se recorda dele. Luis Ricardo Guevara Mora têm um raro mérito: ninguém, na história do futebol, foi pior que ele. Guevara nasceu em San Salvador, em 1961, um menino pobre de um país muito pobre que pensava em jogar basquete ou beisebol. Alto, adolescente, atlético... seu físico o fazia sonhar com o esporte. Quando lhe propuseram jogar como arqueiro, achou graça e aceitou.
Tinha 17 anos quando debutou pela seleção de El Salvador. Dois anos depois foi o goleiro da seleção nas eliminatórias para o Mundial de 82. El Salvador estava em guerra civil, mas os tiroteios eram suspensos para ver as partidas da seleção. Foram cinco jogos, Guevara levou só um gol e seu país chegou, pela segunda vez na história, à Copa do Mundo.
Chegar à Espanha foi um suplício. A Federação de El Salvador era pobre e caótica, mal conseguia comprar passagens de avião para os jogadores. Saindo de sua capital, ficaram fazendo conexões por vários países. Levaram três dias para chegar à Espanha.
Todo o interesse dos salvadorenhos era ganhar da Hungria, na primeira partida. Não viam possibilidade em ganhar da Argentina e da Bélgica, partidas posteriores. Se lançaram ao ataque contra os húngaros. Cinco minutos e já perdiam. Quando estava 5 a 0, um atacante salvadorenho, "Pelé" Zapata, fez um gol - o de honra - e seus companheiros pouco comemoraram para não irritar os "hunos". Não irritaram, mas seguiram goleando com sorrisos. Quando estava 6 a 0, o técnico resolveu tirar Guevara. Mas o suplente não aceitou entrar em campo. Guevara teve de continuar. No final, os húngaros construíram o mais tremendo placar da história dos mundiais: 10 a 1.
A arte de trinfar é fácil, quase óbvia. A arte do fracasso é mais complexa. Naquele dia Guevara levantou, sem querer, seu monumento. Tinha 23 anos e era o que seria para sempre: o homem que sofreu mais gols em uma partida do mundial. Um triunfador ao revés.
El Salvador voltou a perder as outras duas partidas. Quando a "Selecta", assim chamavam sua seleção antes de partir, chegou ao aeroporto de San Salvador, milhares de torcedores os esperavam. Para xingar e insultar. As ruas estavam cheias de torcedores. Todos chorando. Guevara era o símbolo do desastre. A alfandega não deixou entrar sua mala. Arrombou-a e jogou seus pertences no chão.Uma semana depois atiraram em seu carro. Foram 22 tiros. Nenhum o acertou. Foi-se de seu país. A cada 4 anos alguém recorda que foi o pior. Ele nunca conseguiu esquecer. O nosso 7 a 1 também.
E se as agressões e abandonos escolares fossem freados com uma bicicleta?
Há inúmeros países que descobriram que as agressões e os abandonos escolares poderiam ser freados com uma mera bicicleta. Há incentivos e programas de toda ordem. Benesses para indústrias que montem bicicletas, barateando o custo; premiações para alunos com melhores notas; doações para crianças e jovens que residam um pouco mais distante da escola....Enfim, descobriram que um pouco de velocidade e facilidade do meio de transporte pode resolver graves problemas escolares.
Campo Grande, conta há décadas, com um excelente programa de transporte escolar: os ônibus são gratuitos para estudantes. Todavia, os estudantes só têm acesso à gratuidade se residirem à 3 ou 5 quilômetros de distância da escola. Quem vive há, aproximadamente, um quilômetro de distância da escola é quem sofre maiores violências - socos ou sexuais. A ideia é simples: colocar à disposição dos estudantes algumas bicicletas.
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