Tucano virou galinha...dos ovos de ouro e a estrela ganha penas
Charles Darwin não explicou como um tucano vira galinha. Não há nas ciências fato similar. Se o renomado cientista vivesse no Mato Grosso do Sul, se depararia com essa transmutação. O inglês certamente, diria: "o ouro explica, meu caro Watson". Sim, este é um samba do crioulo louco, reunindo Darwin e Sherlock Holmes. Ou melhor, do tucano louco. Louco pelo poder eterno... a qualquer preço.
A estrelinha entrou no ninho.
Há um mês, fontes respeitáveis, garantiam a esta coluna que o tucano-mor alardeava aos quatro ventos ter " acertado" ( no meu dicionário, essa palavra tem sinônimos nada lisonjeiros) a turma da estrelinha. A conjectura era de que o estrela-vermelha-chefe sairia candidato a governador. Sabemos, agora, que é ficha-suja, aspira tão somente a uma vaga na Assembleia Legislativa. E o partido da estrelinha não terá candidato próprio a governador. Se o povo das estrelinhas pressionar muito, lançarão um laranja. A solução não é a desejada, mas é equivalente. Desta vez, o comando poderoso nacional dos estrelados nada tem a dizer. Acaba de transformar um tucano em estrelado. Tucanos e estrelados, a aliança das paixões....pelo poder. Estrela ganhar penas ou tucano virar estrela, agora a Nasa vem.
Um coturno apaixonado está no ninho dos ovos de ouro.
Tão estranho quanto estrelado entrar no ninho, o Mato Grosso do Sul oferece soluções à Nasa que nem o ET de Corguinho pensou. A turma do coturno está no mesmo ninho dos estrelados. Distribuindo bananas a quem pensar se insurgir. Ou porradas. Quem poderia imaginar: coturno enamorado pelas estrelinhas que viraram tucano que são galinhas. Retificando, não é samba do crioulo doido, é crioulo malandro. Imaginem a cena: um ninho de galinha dourado, estrelinhas brilham ao redor e um coturno abraçado ao ninho. Uma rosinha se aproxima da cena romântica.
Os florzinhas tiraram os espinhos.
E os tucanos não se cansam. Há vagas no ninho para a turma da florzinha nas mãos. Basta cortar os espinhos nordestinos. A ordem do capitão, do Mato, da Assembleia, bem entendido, é: "esquerda e direita, volver!". Tanto faz, se virar à esquerda ou à direita.