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Em Pauta

Um general comandando a Funai?

Mário Sérgio Lorenzetto | 06/07/2016 10:28
Um general comandando a Funai?

Roberto Sebastião Peternelli é o nome do general aposentado que tem chances de assumir o comando da Funai. A indicação do general foi feita pela bancada do PSC. Mesmo não sendo oficializada, a indicação vem recebendo reações adversas dos vários movimentos indigenistas. À frente do movimento que visa barrar a nomeação do general está o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). Peternelli é um general politizado, foi candidato a deputado federal pelo PSC paulista.

O cargo de presidente da Funai está vago desde o dia 03 de junho, quando o ex senador petista João Pedro Gonçalves foi demitido. Desde a saída do petista o PSC tenta emplacar um político de sua base para a Funai. Há informações de que o nome do pastor Everaldo Pereira foi indicado. Além do PSC, o DEM mostrou-se interessado no cargo. O líder indígena Sebastião Sabá Haji Manchinery, do Acre, chegou a publicar em suas redes sociais que fora indicado, mas a informação não foi confirmada pelo Palácio do Planalto.

Os políticos do Mato Grosso do Sul não estão ligados às nomeações para a Funai. No outro lado, visando impedir a nomeação do general, o Deputado Federal Paulo Pimenta, do PT gaúcho afirma que vem articulando com lideres indígenas do nosso Estado, dentre eles, Valdelice Verón, do povo guarani-Kaiowá.

Um general comandando a Funai?

A roupa do futuro estará conectada à internet para nos transmitir sons e emoções.

Esqueça tudo que já viu nos filmes futuristas de Hollywood. A roupa do futuro não será a dos bufões do "Quinto Elemento" ou da elegância asséptica do "2001. Uma odisseia no espaço". Com a irrupção dos "wearables" (tecnologias para vestir) e a necessidade de estarmos sempre conectados, foi um convite para os desenhistas da moda darem um passo mais além. Uma das primeiras empresas a entender o potencial existente entre a moda e a tecnologia foi a CuteCircuit.

Ela criou roupas que estrelas como Katy Perry, U2 ou Laura Pasini escolheram para usar em seus devidos cenários. São roupas que permitem ao corpo converter-se em uma interface, um tipo de segunda pele que pode nos conectar com pessoas e lugares muito distantes, além, é claro, de permitir a surdos que "ouçam" uma orquestra, transmitindo sons e emoções. Veja o vídeo que "One" do El País nos brinda.

Um general comandando a Funai?

109 prêmios Nobel rechaçam as "novas religiões".

109 prêmios Nobel acusaram o Greenpeace de incorrer em um "crime contra a humanidade". A ONG ambientalista vem sistematicamente incriminando os alimentos transgênicos. Essa é uma "nova religião" de nosso tempo. Uma espécie de panteísmo onde o papel de Deus é representado pela "mãe natureza". Uma religião laica, mas tão irracional e impermeável aos argumentos que não deveria ter espaço em pleno século XXI.

Os premiados pelo Nobel pedem ao Greenpeace que "reconheça as conclusões das instituições científicas competentes e abandone as campanhas contra os organismos geneticamente modificados em geral e o arroz dourado em particular". Eles também afirmam: "O Greenpeace tem encabeçado a oposição ao arroz dourado, que tem o potencial de reduzir ou eliminar grande parte das mortes e doenças causadas pela deficiência de vitamina A, que ceifam a vida das pessoas mais pobres da África e do Sudeste Asiático". E concluem: "Quantas pessoas pobres precisam morrer no mundo antes de considerarmos isto um crime contra a humanidade?"

Em agosto de 2015, um ataque de ativistas do Greenpeace a um campo de testes nas Filipinas destruiu o arroz dourado plantado no local. Anteriormente, o mesmo grupo havia destruído uma plantação de berinjelas geneticamente modificadas, depois de uma ordem judicial - também nas Filipinas. Apesar desses ataques, pelo menos, o arroz dourado teve concluído seus estudos científicos e está sendo plantado comercialmente neste ano. Vale recordar que a deficiência de vitamina A provoca fragilidade do sistema imunológico e cegueira, com frequência levando a óbito. Não há notícias de plantações de arroz dourado no Brasil, apesar da Embrapa conhecê-lo há, aproximadamente, dez anos.

Um general comandando a Funai?

O efeito Mateus pode determinar a vida das pessoas.

Há estudos ocorrendo nos Estados Unidos e Europa que demonstram que o puro acaso pode ser determinante para a vida das pessoas. Listaram até uma série de acontecimentos ao longa da história que mostram a influência de fatores improváveis para o sucesso, entre eles a data ou o ano do nascimento. Um exemplo é o hóquei canadense (que poderia ser o futebol brasileiro). A seleção é formada por idade, e a data-limite para se candidatar é 1 de janeiro. Por isso, um menino que completa 10 anos em 2 de janeiro pode jogar no mesmo time de outro que só terá a mesma idade quase 12 meses depois.

E 12 meses, nessa fase, fazem grande diferença no desenvolvimento físico. Não à toa, 40% dos garotos dos principais times fazem aniversário entre janeiro e março, contra 10% entre outubro e dezembro. É estranho que nossa escolha arbitrária de datas-limite acarrete esses efeitos duradouros e que ninguém pareça se importar com isso. Esse tipo de fenômeno recebeu até uma denominação própria: o "efeito Mateus". É uma alusão ao Evangelho segundo Mateus: "Porque a todo aquele que tem será dado e terá em abundância; mas, daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado". Ou seja, às vezes, por um golpe de sorte, algumas pessoas acabam recebendo grandes vantagens em relação às outras, e isso, no fim, gera ainda mais desigualdade.

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