Velhice. O passado te liberta da demência senil
O trabalho que se exerce é o fator primordial de proteção de tua capacidade de entender, de adquirir novos conhecimentos e manter a memória. Ao menos é o que diz um estudo recente, publicado na revista da Academia América de Neurologia.
Mas não se trata de qualquer trabalho. O que pode te manter longe da demência senil são atividades com razoável grau de dificuldade: as que exigem resolução de conflitos, habilidades gerenciais e de comunicação - quando falar é essencial - e desenvolvimento de estratégias. Até mesmo ter enfrentado aquelas "famigeradas" mudanças que ocorrem no ambiente de trabalho é algo positivo nesse sentido.
A pesquisa muda alguns conceitos que se tinha a respeito da demência na velhice. Sabia-se, até então, que a educação recebida era importante. Porém, hoje, ficou claro que a natureza da profissão ou carreira também faz diferença, talvez seja até mais importante que a educação.
A pesquisa foi desenvolvida durante oito anos. A cada ano e meio, a pesquisa aplicava testes em 1.054 idosos. A diferença entre aqueles que desempenharam as profissões citadas e os que desempenharam outro tipo de atividade é imensa. Nada menos de 50% a mais de senilidade naqueles que desempenharam outras profissões que não as citadas.
Talentismo, o sucessor do capitalismo.
A quarta revolução industrial é uma transformação global que se caracteriza pela convergência das tecnologias digitais, físicas e biológicas para sistemas que estão mudando não só o mundo ao nosso redor como o próprio conceito do que significa ser humano. As biocibernéticas estão em processo avançado, partes de nosso corpo passam a ser compostas por máquinas.
O velho chão de fábrica está sendo transformado. Na Alemanha, por exemplo, estão entrando em operação linhas de montagem de automóveis controladas por softwares de inteligência artificial.
Elas produzem diferentes tipos de carros e processam materiais variados, desde plástico até o aço. Somente um humano acompanha a produção de uma fábrica inteira. Mas ele fica à distancia, usando um óculos de realidade virtual. Todos já deveriam saber que esse admirável mundo novo gerará forte desemprego entre aqueles que não tem formação para interagir com essa parafernália.
Em poucos anos, serão necessárias reformas em larga escala dos governos e dos negócios. E não estamos minimamente preparados. Continuamos presos ao passado. A quarta revolução terá de ser, obrigatoriamente, acompanhada por governo ágeis e valores fortes. Teremos de superar os problemas que estão colocados, e que crescerão - como será a privacidade? Onde criaremos empregos? existirá uma nova ética? É o que nasce. Está esboçado: teremos uma quarta revolução não apenas no âmbito da produção. Ela será, também, ideológica.
Estará centrada em nos ajudar a encontrar valores que sirvam de base para o futuro coletivo, que terá de ser com maior liberdade individual, mais responsabilidades perante a sociedade, aprendizado perpétuo, fortalecimento da cultura local e maior respeito à diversidade. Essas são as bases do novo mundo. Mas há algo que escapa a muitos. O novo sistema terá o foco no talento individual e não no capital. O capitalismo será seguido pelo talentismo e pelo compartilhamento. Preparem-se.
Pulseiras para pagamento substituem cartões.
Pagar sem dinheiro, sem cartões e sem usar aplicativos já é possível na Europa. Muitos bancos estão adotando essa tecnologia. Por lá, basta pedir ao banco a pulseira que permite fazer pagamentos da rede Visa.
Funciona com tecnologia sem contato - "contacttless" - aproximando a pulseira do terminal de pagamento para efetuar a operação. O dispositivo funciona como um cartão pré-pago - só é utilizável até o limite do saldo de tua conta. Há seis cores possíveis. Mas tem um custo de emissão de 12,5 euros e anuidade de 10 euros. Ideal para a praia e o tempo usado em práticas esportivas. A rede Mastercard lançará sua versão de pulseiras em alguns dias.
Um país sem cartas e correios.
Existem países sem exércitos, como Andorra. Há países sem garrafas de Coca Cola, como a Coréia do Norte. Também há países sem partidos políticos, como Tuvalu. Em outros países não há crianças com nomes extravagantes, como a Nova Zelândia. Mas não existe um só país sem cartas e correios. O futuro da empresa estatal de correios da Bolívia está no ar. O Presidente Evo Morales mandou fechá-la. Tal qual a brasileira, a empresa de correios boliviana, está quebrada. Talvez seja apenas mais uma metáfora do futuro da esquerda populista da América do Sul, por onde passou, quebrou.