Meninas aprendem a sonhar graças a projeto apoiado pela Energisa
Oficinas de canto da Fundação Ueze Zahran em conjunto com a Energisa são oferecidas para 232 alunas
Aos 9 anos, Nicole Toledo Soares e Beatriz Souza Gerônimo se tornaram porta-vozes das 232 meninas que têm aprendido a sonhar graças às oficinas de música oferecidas pela Energisa em conjunto com a Fundação Ueze Zahran. Focando no desenvolvimento social, a concessionária de energia apoia quatro instituições em Campo Grande, todas destinadas a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Alunas do Cica (Centro de Integração da Criança e do Adolescente), uma das organizações apoiadas pela Energisa, Nicole e Beatriz narram que, assim como suas colegas de coral, tiveram a vida transformada através do coral. Localizado no Bairro Rita Vieira, a organização frequentada pelas duas meninas recebe cerca de 60 alunas, especificamente, para as oficinas de canto.
Situado em uma região com índices consideráveis de vulnerabilidade, o Centro de Integração e suas oficinas, como a de canto, tem como objetivo possibilitar um futuro melhor para crianças e adolescentes que estão sujeitos ao contato com a criminalidade, como explica o coordenador Mario de Freitas.
De acordo com o coordenador, é através de ações, como a apoiada pela Energisa, que as crianças e suas famílias passam a ter acesso a novos caminhos através da educação.
Exemplificando as palavras do coordenador em suas próprias, Nicole conta que desde o início do ano, quando passou a participar da oficina de música, criou novas metas e sonhos.
O canto me inspirou e eu amei tanto fazer isso. Antes, eu cantava em casa, mas aqui, consegui melhorar e subir novos níveis. Nunca quero sair do coral, porque quero ser profissional e continuar cantando", diz.
E completando as ideias da amiga, Beatriz detalha que se impressiona cada vez mais com a beleza da música.
Eu sempre gostei de música, então, quis participar. Eu gosto muito, porque se eu não tivesse as aulas, não ia conseguir aprender e não iria melhorar", conta.
Responsável pelas aulas no Cica, a professora de música, Bianca Deanzi, conta que, assim como as meninas têm aprendido a sonhar com o projeto, ela foi fruto de ações sociais. “Eu fui uma criança de projeto social, entrei em um coral muito nova e assim é que conheci minha profissão”, explica.
Pensando em sua própria narrativa, Bianca argumenta que as falas das crianças são extremamente importantes, já que sua experiência comprova a necessidade de ações e projetos como este.
Através das aulas ministradas pela professora na oficina, as meninas aprendem desde técnicas iniciais de respiração até níveis mais avançados na música. E devido à disciplina ser um dos pilares, Bianca defende que os aprendizados do coral têm efeitos que vão além do espaço musical, melhorando o convívio familiar e dedicação escolar.
Mais de 200 crianças - Apoiadas pela Energisa, 232 alunas participam de corais em organizações sociais espalhadas por Campo Grande. Além do Cica, a lista é integrada pelo Viver Bem, no Nova Lima, Sociedade Assistencial Meimei, no Jardim Alto São Francisco e o Lar do Pequeno Assis, no Bairro Tiradentes.
É através do patrocínio da concessionária que o projeto consegue pagar os professores, oferecer uniforme, material didático e transporte para as apresentações.
Para o diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes, o patrocínio da concessionária significa fazer a diferença no futuro de todas as famílias envolvidas através da música e da educação.
"A gente sempre olhou para esses projetos em todas as nossas áreas de atuação. Eu acho que a música e o canto são algo que ninguém toma da gente. Então, vai fazer a diferença no futuro dessas crianças, porque traz disciplina e educação. É um projeto que está muito alinhado com o que a Energia pensa", comenta.