Publicação com traços do quadrinista e ilustrador Acir Alves conta história da benzedeira do Taquarussu
A revista em quadrinhos Bruxa da Sapolândia é resultado de projeto literário da Lei de Cultura Aldir Blanc, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande em 2020. Ilustrada pelo quadrinista e ilustrador Acir Alves, a publicação é focada em acontecimentos amplamente divulgados pela imprensa na época.
Publicação em traços preto e branco, exibe o talento criativo do ilustrador e também autor do argumento narrado na revista. As narrativas, consideradas sobrenaturais, que aconteciam à época no brejo do bairro Taquarussu, têm início no final dos anos 60 e início de 1970.
Os quadrinhos de Acir Alves ilustram de forma lúdica e rica os acontecimentos que faziam parte do cotidiano presente na região, na época, uma grande área de brejo.
A personagem - Célia de Souza, a bruxa, mudou-se de Rio Negro para Campo Grande na década de 1950. Ela ganhava a vida como cuidadora de crianças, filhas de garimpeiros de ouro que se dirigiam ao Mato Grosso.
Em julho de 1971, após anos de cadeia, ganhou a liberdade e desapareceu ficando sua história no imaginário das pessoas como a bruxa do alagado bairro Taquarussu. Ela se dizia ‘benzedeira’ por curar crianças de mau-olhado, enxaqueca e livramento de inveja. Daí o apelido de Bruxa da Sapolândia, como ficou conhecida por todos
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Este projeto foi financiado com recursos da Lei de Cultura Aldir Blanc, Fundo Municipal de Incentivo à Cultura da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande em 2020.